A fiscalização das urnas eletrônicas vem sendo um dos assuntos mais comentados nos últimos tempos. No último dia 7, o Ministério da Defesa informou que irá encaminhar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até o dia 9 de novembro o relatório sobre esse trabalho.
Para esse relatório, representantes das Forças Armadas fazem parte da Comissão de Transparência Eleitoral. De acordo com o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, a pasta vai entregar o resultado da apuração no dia seguinte ao primeiro turno das eleições, em 2 de outubro, o que não foi cumprido.
As Forças Armadas apresentaram um plano de trabalho com oito pontos para a investigação do sistema de votação das urnas eletrônicas.
O que é o relatório de defesa das urnas eletrônicas?
Na véspera do primeiro turno da eleição, o Ministério da Defesa explicou ao Tribunal de Contas da União que coletaria boletins de urna para fazer a checagem da totalização dos votos. Portanto, a solicitação foi apresentada no dia 30 de setembro.
Leia mais: O que é o golpe do retrovisor e como se proteger de criminosos no trânsito
Contudo, a Defesa afirmou que não pretende usar os boletins de urna para fazer as contas e descobrir o resultado final da eleição. Todavia, o objetivo é conferir se os votos não sofrem alterações durante a transmissão dos dados para o Tribunal Superior Eleitoral.
CLIQUE AQUI e receba as PRINCIPAIS NOTÍCIAS do Blog da João Financeira pelo WhatsApp
Por que os militares fazem uma nova auditoria nas urnas eletrônicas?
A atuação das Forças Armadas na fiscalização das eleições tem sido para averiguar se houve alterações nos votos das urnas eletrônicas. Afinal, levantou-se a suspeita sobre a segurança de dados e inviabilidade do processo de votação.
Leia mais: Mais de 105 mil receberão dinheiro de ação de revisão ou concessão do INSS; saiba mais
Nesse cenário, o atual presidente passou a citar a fiscalização das Forças Armadas como primordial para concordar com a segurança da eleição. Todavia, com as manifestações em todo país, o relatório dos militares tem sido apontado como um “divisor de águas”.
Relatório completo
Segundo a previsão das Forças Armadas, o relatório completo só deverá ser entregue em 5 de janeiro de 2023. Portanto, o que sai agora é uma parcial. Afinal, há muitos detalhes que precisam ser analisados.
Leia mais: Dinheiro liberado! Como saber se vou receber dinheiro dos últimos 5 anos da Receita Federal.
A última fase está detalhada no plano de trabalho produzido pelas Forças Armadas. De acordo com o texto, os militares destacam que a fiscalização das eleições dividiu-se em oito etapas. Portanto, realiza-se a última após o pleito, envolvendo a “coleta e análise de artefatos relacionados às urnas“.
Ainda segundo o texto, as Forças Armadas afirmam que, após a eleição, há novas oportunidades de análise de dados que podem dar “subsídio para identificar anomalias” no processo de votação. Portanto, há ainda um processo que precisa ser analisado.
Dica bônus:
Receba nossas informações diariamente de forma gratuita, nos seguindo em nossas redes sociais:
CLIQUE E CONHEÇA NOSSA PÁGINA NO INSTAGRAM!