A inflação oficial do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), marcou 0,59% no mês de outubro, após três meses consecutivos de deflação, ou seja, inflação negativa. O IBGE divulgou os dados no dia de hoje (10). Veja mais informações:
Essa alta na inflação ocorreu por conta do aumento nos valores dos alimentos, como a batata, que subiu 23% e o tomate que subiu 17%. Além do grupo de alimentos, o que impactou a alta na inflação foram as passagens aéreas (27,38%) e planos de telefonia fixa (6,74%).
Outro fator impactante no aumento da inflação (IPCA) é que, no mês de outubro, apesar de ter havido a diminuição do preço da gasolina, esse recuo foi menor se comparado ao mês anterior. Em outubro a diminuição foi de 1,27% e em setembro foi de 8,5%.
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Qual a expectativa da inflação ao decorrer do ano?
A meta do Banco Central para a inflação desse ano é de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos. Ou seja, variando de 2% a 5%. Confira o aumento dos preços que elevaram a inflação (IPCA) no mês de outubro:
- batata-inglesa: 23.36%;
- tomate: 17,63%;
- cebola: 9,31%;
- frutas: 3,56%.
Entretanto, alguns produtos também diminuíram o preço, como o leite longa vida (queda de 6,32%) e o óleo de soja (queda de 2,85%). Mas, com o aumento dos demais produtos, não só os alimentícios, como passagem (27,38%) e etanol (1,34%), a média da inflação permaneceu positiva.
O óleo diesel recuou 2,19%; a gasolina 1,56% e o gás veicular 1,21%. Portanto, são reduções menores se comparadas aos meses anteriores. Por conta disso, também, o setor de transportes registrou aumento de 0,58% nos preços de seus serviços.
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Como ocorreu o cálculo do IPCA para definir a inflação de outubro?
O cálculo do IPCA ocorre desde os anos 1980 e se refere às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos, residentes em áreas urbanas. Para a inflação IPCA de outubro, foram comparados os preços coletados no mês anterior com preços vigentes entre 29 de setembro e 27 de outubro.
Para 2023 e 2024, a expectativa de aumento dos preços é de 4,94% e 3,50% dos preços, respectivamente. A previsão é de acordo com o Boletim Focus do Banco Central.
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