Segundo as Secretarias Estadual e Municipal de Saúde, mais de 900 mil pessoas aguardam na fila do Sus hoje por exames, consultas e procedimentos cirúrgicos no Sistema Único de Saúde (SUS), isso apenas no Estado de Santa Catarina.
Um dos motivos da lentidão no atendimento e consequente aumento das filas é que mais de 30% dos usuários não comparecem às consultas agendadas ou às datas dos procedimentos.
Para conscientizar e melhorar a situação, o Ministério Público do Estado de Santa Catarina (MPSC) lançou a Campanha Institucional SUS sem Escolha.
Campanha para diminuir a fila do SUS
A campanha visa demonstrar a importância de comparecer, ou pelo menos avisar a secretaria de saúde com antecedência, para ajudar outro cidadão a ser atendido a tempo.
“Essa campanha é importante em duas frentes. De um lado, os gestores e profissionais de saúde são estimulados a verificar o motivo dessas faltas de pacientes, se é por falta de transporte, falta de certos medicamentos. Enfim, identificar o problema para tomarem as providências e tentem controlar a situação. Por outro lado, a campanha também visa conscientizar os usuários do SUS de que, quando eles não estiverem presentes e não se comunicarem, outros também não participarão“. Segundo a juíza Caroline Cabral Zonta – cocriadora do programa de redução de filas do SUS quando era coordenadora do Núcleo de Apoio Operacional de Direitos Humanos.
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Muitas faltas resulta em prejuízo
O absenteísmo é um dos maiores motivos da lentidão no atendimento do SUS, não só no Brasil. O não comparecimento do paciente às consultas resulta em perda de tempo disponível, resultando em atrasos no “fluxo” das filas.
Esse é um problema que atinge todo o território brasileiro. Por exemplo, a Prefeitura de Campinas (SP) fez uma pesquisa e constatou que 21,4% das perdas de recursos secundários no sistema de saúde foram por absenteísmo e 2,1% por cancelamentos de curto prazo. Nos municípios, o absenteísmo ocorreu por esquecimento (17% dos casos) e desconhecimento do horário (15%).
Pesquisas no bairro de Manguinhos, no Rio de Janeiro (RJ), onde os índices de absenteísmo chegam a cerca de 50%.
Contudo, estes dados sugerem que outros fatores podem contribuir para esse comportamento. Dificuldade de alocação de trabalho, distância dos serviços profissionais e dificuldade de conciliação de horários são alguns dos motivos do absenteísmo.
Portanto, vale ressaltar não haver uma causa única para o problema do absenteísmo e elas variam conforme o nível socioeconômico da população.
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