Mourão chamou Lula de negacionista! Mas o que foi que o vice-presidente quis dizer com esse comentário? Entenda agora!
Hamilton Mourão (PL-RS), o vice-presidente do Brasil, voltou a tecer críticas às diretrizes econômicas do governo Lula. Na última sexta-feira, 02/12, Mourão foi curto e grosso quanto ao novo governo.
Mourão tece críticas ao novo governo Lula
Na sexta-feira, dia 2 de dezembro de 2022, o general Hamilton Mourão, vice-presidente eleito da república, teceu graves críticas à próxima gestão de Lula. Conforme o vice, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende aumentar gastos públicos antes mesmo de rever regras fiscais.
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O comentário fora realizado no Twitter, onde Mourão classificou a postura do governo Lula, que assume em janeiro, como ”negacionismo econômico”, sendo assim um governo que primeiro visa aumentar os gastos para depois rever a regra fiscal.
Vale lembrar, entretanto que Mourão não é economista, e baseia seus comentários (provavelmente) no conceito de que governos de esquerda são economicamente ignorantes.
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Dólar vai subir no governo Lula?
Dentre as diversas falácias para atacar o novo governo eleito do Brasil, diversos comentários, feitos por internautas, alegavam que o novo governo do PT será a mácula do Brasil, com alta do dólar e desvalorização do real.
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Também nos comentários, dezenas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitavam algum tipo de intervenção militar visando impedir a posse de Lula.
Enquanto isso, alguns opositores do governo Bolsonaro citavam, também nos comentários, alguns números desastrosos do governo Bolsonaro em 2022, como os recordes de fome no país.
O ”estupro” do teto de gastos
Não é a primeira vez que Hamilton Mourão ataca o plano econômico do governo Lula, isso desde que o candidato do PT venceu as eleições. Mourão já chegou, por exemplo, a classificar a PEC da Transição como um ”estupro de 200 bilhões no orçamento”.
Vale lembrar então que os benefícios que serão pagos com a verba da PEC de Transição, como o novo valor do Auxílio Brasil, foram também prometidos por Bolsonaro que, caso não tivesse perdido, teria de fazer as mesmas concessões.
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