O PSOL decidirá somente no próximo dia 17 se irá ou não fazer parte do novo governo eleito de Lula, mas por quê? Entenda as disparidades!
O Partido Socialista (PSOL) exerceu ferrenha oposição ao governo de Bolsonaro, levando a pensar que os membros do partido aceitariam de mão aberta fazer parte do novo governo do PT, mais alinhado à esquerda, mas há disparidades.
PSOL ainda não faz parte do governo Lula de 2023
No próximo dia 17 de novembro o PSOL irá decidir se compõe ou não o novo governo do PT, liderado por Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente eleito para retornar ao cargo em 2023. Segundo da líder do PSOL na Câmara dos Deputados, Sâmia Bomfim (SP), a maioria do partido deseja atuar independentemente do PT em 2023.
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Caso concretize-se o que disse Sâmia Bomfim, o partido optaria por abrir mão de cargos e negociatas no governo federal em virtude manter a liberdade de posicionar-se mais à esquerda no Congresso Nacional, vocalizando assim pautas que o próprio PT ignoraria.
”A gente quer ter liberdade para se posicionar como o PSOL sempre se posicionou, como ala à esquerda no Congresso Nacional, e vocalizar pautas que a gente sabe que ninguém vai pautar”, disse a líder do PSOL.
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PSOL visa defender pautas mais à esquerda
Ainda segundo Sâmia Bomfim, temas relacionados aos direitos humanos são muito comumente ignorados, em virtude de acordos realizados com fundamentalistas e setores conservadores.
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Visando poder atacar essas noções, o PSOL pode manter-se independente em 2023, para assim seguir pautando esses temas normalmente ignorados.
Citando novamente a líder do PSOL no Congresso ”Temas relativos a direitos humanos, por exemplo, é muito comum que não sejam pautados em função de acordos feitos com fundamentalistas, com setores mais conservadores. A gente quer manter a independência para seguir pautando. Essa é a nossa vocação no Parlamento”.
Assim, apesar das falas, a decisão será tomada somente durante a reunião do Diretório Nacional do PSOL, porém a opinião de Sâmia não é unânime na legenda.
Dentro do próprio PSOL, o deputado Guilherme Boulos e o presidente do PSOL Juliano Medeiros podem ser oposição à ideia de manter-se alheios ao governo de Lula, uma vez que ambos já integram a equipe de transição.
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