A privatização da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo foi anunciada por Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador eleito de São Paulo. Ele também disse que pretende privatizar a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae). Mas, além disso, Freitas quer privatizar rodovias e o Porto de Santos.
Tarcísio deu a declaração na última quinta-feira (8), durante um evento promovido por um banco e, ainda afirmou que primeiro deve vender a Emae, que faz parte da estrutura do governo de São Paulo.
Sobre a privatização da Sabesp
Durante um evento produzido por um banco, no dia 8 de dezembro, o governador eleito destacou o plano de privatizar a Sabesp. Atualmente, a Companhia atende 375 municípios de São Paulo.
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De acordo com Tarcísio, o primeiro passo é vender a Emae. Mas, em contrapartida, vai trabalhar naquela que será a grande privatização do estado de São Paulo, que é a Sabesp.
Segundo ele, sua campanha eleitoral foi muito atacada, pois diziam que a conta de água ia aumentar. Mas Tarcísio afirmou que vai diminuir. Afinal, a empresa vai se tornar mais eficiente. Portanto, é importante privatizar a Sabesp porque, quando se compara o seu custo regulatório, vai ver que ele é 20% maior que o regulatório.
Isso significa que a empresa está perdendo valor ao longo do tempo. Portanto, o custo por ligação é maior do que para a iniciativa privada, o custo por pessoal é maior do que para a iniciativa privada. Para Tarcísio, faz total sentido dar esse passo.
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A mudança no discurso
Em agosto, durante sua campanha eleitoral, Tarcísio havia dito que a privatização da Sabesp seria estudada. Afinal, segundo ele, semore teve o interesse de fazer essa mudança.
Isso porque, como dito anteriormente, se comparar hoje o custo operacional da Sabesp com custo regulatório, vai ter uma diferença de 17%, 20%. Portanto, o custo operacional é maior e, quando isso acontece, o acionista perde valor. Sendo assim, se o acionista perde valor significa uma dificuldade de financiamento no futuro.
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Entretanto, em outubro, Tarcísio citou a privatização como um “caminho possível” para agilizar a universalização do saneamento. Afinal, não é o único trajeto.
De acordo com ele, a sua prioridade é a melhoria da prestação de serviço, investir em sensorização, universalização do serviço de coleta e tratamento de esgoto, reuso de água.
Sendo assim, os passos para a privatização da Sabesp ainda são incertos.
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