A partir do dia 25 de janeiro, o INSS vai pagar o salário dos seus beneficiários já com o valor equivalente ao aumento do salário mínimo. Esse valor passou por algumas propostas durante o ano de 2022. Bolsonaro e Lula anunciaram valores diferentes, mas ele acabou sendo definido com validade a partir do primeiro dia do ano. Veja mais informações:
Bolsonaro assinou a medida provisória com o valor do salário mínimo ainda no ano de 2022. Esse aumento foi de acordo com a expectativa da inflação. No Brasil, o aumento do salário mínimo não pode ficar abaixo da inflação, para manter o poder de compra dos brasileiros.
Lula, por sua vez, havia prometido que o salário mínimo seria de R$ 1320. Mas, esse valor acabou não sendo aprovado, pois não haveria recursos para a continuação do pagamento desse piso durante todo o ano. Então, o valor válido acabou sendo o proposto pelo Bolsonaro. Veja:
Salário mínimo de 2023
O salário mínimo de 2023 aumentou para R$ 1302. Ou seja, é um valor de R$ 90 a mais, ou 7,43%. Esse valor começou a valer no dia 1º de janeiro de 2023 e os beneficiários do INSS e trabalhadores formais não poderão receber menos que isso de renda mensal.
Esse valor a mais deve constar na folha de pagamentos do INSS. Quem emite essa folha é a DataPrev e, além do salário mínimo, a folha conta com a margem para a contratação de empréstimo consignado. Essa margem também vai aumentar com o reajuste salarial. Confira abaixo:
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Aumento de margem para empréstimo consignado INSS
Atualmente, os beneficiários do INSS podem usar até 35% de seu salário para o pagamento de parcelas de consignados. Com o aumento de salário mínimo, os beneficiários do INSS também recebem mais valores para a contratação de empréstimo consignado. O valor de R$ 1302 libera os seguintes valores:
- Aumento de R$ 90 em relação ao salário atual de R$ 1212
- Margem extra de R$ 31,50
- Valor liberado em empréstimo consignado: R$ 1150, aproximadamente.
Pagamentos iniciam dia 25 de janeiro
O calendário de pagamentos do INSS inicia no dia 25 de janeiro. O INSS estabelece uma ordem de acordo com o último número do benefício. Como são mais de 36 milhões de beneficiários, o INSS precisa estabelecer uma ordem, que também é de acordo com a renda. Quem recebe um salário mínimo e quem recebe mais que isso também recebem em dias diferentes.
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