A Prefeitura Municipal de São Paulo criou um programa para a distribuição de residências para pessoas em situação de vulnerabilidade. Ao todo, mais de 2 mil casas serão entregues, com previsão até o final de 2023. Veja como funciona e quem tem direito ao auxílio reencontro SP.
O programa criado pela Prefeitura de São Paulo chama-se Reencontro. O intuito é atender pessoas em vulnerabilidade social com casas já mobiliadas. Além disso, haverá o pagamento de até R$ 1,2 mil para quem abrigar uma pessoa em situação de vulnerabilidade social. O objetivo é diminuir o número de pessoas vivendo em situação de rua na cidade.
As pessoas vivendo nessas condições aumentaram bastante durante a pandemia de Covid-19, devido à situação de crise impulsionada em todo o país. Dessa forma, o prefeito da capital Ricardo Nunes (MDB) buscou dar incentivo à política social do município.
Auxílio Reencontro SP

O Programa Reencontro tem como fundamento o Housing First. Ou seja, a iniciativa entende que a moradia deve ser o primeiro passo para a garantia de outros direitos constitucionais, como trabalho, educação e saúde.
De acordo com o projeto, as casas vão abrigar os moradores por até 2 anos, para que eles possam se reconstituir financeira e profissionalmente. As residências são mobiliadas com itens básicos como fogão, geladeira, cama e guarda-roupa e banheiros.
As primeiras casas foram entregues no mês de dezembro de 2022, inaugurando a Vila Reencontro. Foram 40 casas para 160 pessoas.
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Quem tem direito ao Auxilio Reencontro SP
Como já falado anteriormente, quem tem direito a fazer parte do Programa Reencontro SP são pessoas em situação de vulnerabilidade social. Mais especificamente, as que se encontram em situação de rua. Mas, não será apenas a entrega de casas mobiliadas, esse programa também conta com o pagamento de auxílio de até R$ 1,2 mil para quem acomodar essas pessoas.
Esse auxílio de até R$ 1,2 mil chama-se auxílio reencontro e é pago R$ 600 por pessoa acomodada ou R$ 1200 por núcleo familiar. Esses valores serão oferecidos por até 2 anos. De acordo com o governo, o intuito é motivar proprietários de pensões com vagas, donos de imóveis e até pessoas com cômodos vazios em sua residência.
Contudo, movimentos sociais e especialistas fizeram uma crítica ao programa, alegando que é preciso ter uma continuidade maior, visto que após dois anos essas pessoas podem voltar a enfrentar dificuldades ao terem que deixar o programa.
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