A reforma do Imposto de Renda está para acontecer. No dia 18 de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma fala que animou a população mais pobre do país. Afinal, em reunião com centrais sindicais, o petista afirmou que “os mais ricos irão pagar mais Imposto de Renda e não os pobres”.
O tema tem sido motivo de bastante discussão. Afinal, o pagamento para algumas classes gerou revolta em algumas pessoas.
Continue acompanhando e entenda melhor sobre a reforma do Imposto de Renda. Boa leitura.
Reforma do Imposto de Renda: quem ganha mais, paga mais
A fala do presidente Lula está ecoando entre a população e o Congresso Nacional. Para ele, a lógica precisa ser mudada para diminuir os encargos para os pobres e aumentar para os ricos.
Ainda segundo Lula, quem paga imposto de verdade no país são os trabalhadores, em que são descontados mensalmente no contracheque. Todavia, para o presidente, quem ganha R$ 3 mil paga proporcionalmente muito mais que quem ganhar R$ 100 mil.
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Contudo, ele ressaltou que precisará da ajuda do Congresso e do apoio da população para fazer a reforma do Imposto de Renda. Em suas palavras, Lula disse:
“É necessário que tenhamos muito convencimento no Congresso Nacional, uma verdadeira organização da sociedade ou a gente não ganha isso sem a mobilização do povo brasileiro. É preciso colocar o pobre no Orçamento e o rico no Imposto de Renda.”
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A promessa de isenção
O presidente falou na reunião sobre sua promessa de campanha de colocar isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil de salário. No entanto, segundo ele, a luta começa agora e obviamente, não será ganha no grito. Afinal, é necessário a criação de leis que garantam uma reforma tributária de qualidade, bem como disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Lula assinou um termo onde determina que os ministérios do Trabalho, da Fazenda, da Previdência, do Desenvolvimento Social e da Casa Civil desenvolvam, em até 45 dias, uma nova proposta de valorização do salário mínimo. Ele voltou a afirmar que o salário mínimo tem de acompanhar o crescimento da economia e ter reajustes sempre acima da inflação.
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Segundo Fernando Haddad, o Governo vai definir o salário mínimo deste ano em uma negociação com as centrais sindicais. Todavia, aumentar o piso para algo maior que os R$ 1.302 atuais vai depender do cálculo de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo o ministro, é esse número que inviabilizou o reajuste prometido de R$ 1.320, uma vez que a maioria dos pagamentos previdenciários precisam ser aumentados também.
Esse embate ainda não tem data para acabar, afinal, enquanto Haddad defende o piso atual e busca um aumento maior para 2024, a ala política do Governo sustenta que é possível o valor de R$ 1.320. Mas as centrais sindicais defendem um reajuste já em maio de R$ 1.342. Segundo especialistas, o impacto desses aumentos para os cofres da União pode ficar entre R$ 7,7 bilhões a R$ 17,1 bilhões.
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