O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estuda perdoar as dívidas dos brasileiros. No entanto, não se trata de todas as dívidas, afinal de contas, isso até seria legalmente impossível.
No entanto, Lula quer perdoar algumas dívidas dos brasileiros que foram contraídas recentemente. Assim, muitos que hoje estão com o nome sujo e sem conseguir pagar, poderá ter uma nova oportunidade de se reequilibrar financeiramente.
Portanto, nos próximos meses ou até mesmo nas próximas semanas, poderemos ter novidades sobre o assunto. Então, quem está em situação de dívida vive a expectativa de poder contar com esse perdão.

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Quais as dívidas serão perdoadas?
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Agora, o que Lula quer, é perdoar as dívidas do Auxílio Brasil, que agora volta a se chamar Bolsa Família. Isso porque, no ano passado, surgiu a possibilidade de se fazer empréstimo consignado com o benefício do programa de transferência de renda.
Assim, era possível fazer um empréstimo de até 40% do valor do auxílio, que na época era originalmente de R$ 400 e depois passou para R$ 600. Mas, no empréstimo consignado, valia o valor de R$ 400.
Logo, muita gente se interessou e, mesmo com juros mais baixos, passou a ter dificuldades em pagar. Ainda não existem os números oficiais de quantos brasileiros estão nessa situação, mas o consignado do Auxílio Brasil já era alvo de críticas de Lula.
Isso porque, para quem fazia o empréstimo, passava a receber menos dinheiro. Então, quem tinha o auxílio de R$ 600 e fez o consignado, o valor a receber passou a ser de R$ 440, comprometendo ainda mais renda.
Função do Auxílio Brasil
Outra questão importante também para acabar com o empréstimo consignado e a possível anistia às dívidas é a função do programa. Isso porque o Auxílio Brasil, atual Bolsa Família, é um programa de transferência de renda para pessoas de baixa renda.
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Desta maneira, não é como um salário convencional, mas uma ajuda governamental para quem vive em estado de pobreza extrema. Além disso, para ter direito ao Bolsa Família, precisa se inscrever no CadÚnico (Cadastro Único), do governo federal, para então passar por uma análise.
Contudo, nem todos os inscritos no CadÚnico recebem o benefício social. E, os que recebem e estão com a dívida sem conseguir pagar, poderá viver essa expectativa da anistia.
No início do ano, Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social, nomeado por Lula, foi o primeiro a levantar a possibilidade de isenção. Com isso, o assunto vem sendo discutido e debatido internamente pelo governo.
Por fim, Lula ainda não definiu como vai ser essa isenção para os empréstimos consignados do Auxílio Brasil e novidades podem surgir nas próximas semanas. Contudo, também há a possibilidade de que a anistia não seja autorizada, já que envolveria também os bancos.
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