O dinheiro esquecido no banco, o chamado SVR (Sistema Valores a Receber), agitou o país no ano passado. Afinal de contas, foram mais de 2 bilhões de Reais disponibilizados para quem tinha direito a algum valor.
Além disso, o dinheiro esquecido no banco valeu tanto para quem era pessoa física ou jurídica. Então, poderia consultar tanto com o CPF (Cadastro de Pessoa Física) quanto com o eventual CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica).
Inclusive, na época, o Banco Central criou um site especificamente para conferir se tinha algum dinheiro. Aliás, foi tanta gente consultando, que em alguns momentos a página chegou a ficar fora do ar e gerou muita reclamação por parte da maioria dos usuários.
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Como receber o dinheiro esquecido
Primeiramente, o cidadão que queria receber o dinheiro esquecido no banco tinha que criar uma conta no Gov.Br, o site do Governo Federal que reúne todas as informações dos cidadãos brasileiros. Aliás, esse site vem ficando cada vez mais importante para reunir informações.
Então, teria que fazer o cadastro e depois consultar no site. Mas a ampla maioria das pessoas não tinha direito a receber nada e muitos se frustraram. Além disso, o dinheiro esquecido no banco, para retirar, só poderia ser em um valor de, no máximo, 60 salários mínimos.
Assim, mesmo quem tinha eventualmente direito a receber mais, não receber. Agora, para 2023, o governo e o Banco Central ainda não anunciaram nenhuma medida para retomar o programa.
Até porque muitos, a maioria, já receberam o que precisavam no ano passado. E também havia um prazo para consultar e os dias específicos por número de CPF, para escalonar os pagamentos.
No entanto, ainda teve gente que não pegou o dinheiro esquecido no banco. Ou seja, o dinheiro ficou esquecido no banco duas vezes.
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Qual a origem desses valores?
Agora, que também muita gente se pergunta é sobre a origem desse dinheiro. Afinal de contas, quem tem direito? De onde vem tanto valor de dinheiro esquecido no banco?
Então, segundo os dados divulgados pelo Banco Central, a origem desses valores são as mais diversas. Por exemplo, teve gente que fez consórcio de carro ou de imóvel, cancelou o produto e não retirou o valor. Isso porque, no caso do consórcio, só se retira alguns anos depois e, assim, muitos não se lembram mais.
Outra questão é nas taxas indevidas cobradas dos bancos e que depois não são devolvidos para os clientes. Neste caso, o valor do dinheiro esquecido no banco é relativamente pequeno na maioria das vezes.
Além disso, há rescaldos de diversos tipos de investimentos feitos nos últimos tempos e que as pessoas não resgataram. Assim, também tiveram no ano passado o direito de conseguir receber o valor do dinheiro esquecido no banco.
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