Em janeiro havia aproximadamente 562.000 pessoas na fila de espera do INSS. Assim, o governo anunciou que uma das prioridades este ano será reduzir esta fila de espera. Veja a seguir o porquê das filas de espera do INSS serem um problema e quais as consequências disso!
O que o governo está fazendo a respeito das filas de espera do INSS?
Em entrevista ao site UOL, o ministro da Previdência, Carlos Lupi, diz que é possível reunir dezenas de especialistas e concentrar o trabalho por semana em diferentes regiões do país para agilizar a análise dos casos — especialmente dentro do estados, onde há menos profissionais disponíveis.
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Segundo Lupi, a meta é reduzir o tempo médio de espera pela experiência para 45 dias até o final do ano, o que é considerado um bom tempo.
O ministro diz que é a carência do estado de São Paulo que deve ser considerada nos demais estados. No entanto, existem algumas localidades do Nordeste onde o tempo de espera por atendimento médico varia de três a seis meses.
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“Não há duração máxima legal. Secretarias, profissionais médicos responsáveis por essa área já estão trabalhando. Acho que vou começar a operar regionalmente no máximo em março. Por exemplo: o ABC é uma região de São Paulo e durante semana são 50 médicos especialistas com toda a sua equipe. Isso limpa a fila e depois já está na normalidade”, disse Carlos Lupi, ministro da Previdência.
A ideia é acelerar a concessão de benefícios baseados na experiência médica do INSS, como auxílio-acidente ou aposentadoria especial. Na região Nordeste, onde a demanda é maior, os mutirões devem começar em março.
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Quais benefícios possuem fila de espera no INSS?
Atualmente, cerca de 1,8 milhão de pessoas aguardam algum tipo de ajuda. Destes, cerca de 500.000 envolveram pagamentos de seguros fora de temporada que foram suspensos por algum tempo.
Lupi disse que o ministério está investindo na automatização de seus sistemas internos e na plataforma Meu INSS, que permite ao cidadão consultar sua situação junto aos órgãos públicos.
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Os benefícios que estão nas filas incluem todos os benefícios que devem ser revisados por um médico. Alguns exemplos são Auxílio Acidente, Auxílio por Invalidez Temporária, aposentadoria por Invalidez Permanente, BPC, aposentadoria por Invalidez e aposentadoria especial.
As filas ainda são resultado de atrasos causados pela pandemia, disse Lupi. Uma pesquisa realizada em setembro pelo IBDP mostrou que o tempo médio de espera para acessar os benefícios básicos é superior a três meses:
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- BPC por invalidez: 223 dias
- Benefícios acidentários de qualquer espécie: 140 dias
- Benefícios acidentários como auxílio-acidente, pensão por invalidez, benefício por morte e benefício transitório: 122 dias.
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