Ainda em 2022, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou o uso de um novo robô, tecnologia que auxiliaria o órgão na análise e concessão de benefícios, oferecendo maior velocidade e precisão.
Todavia, segundo novas informações, o chamado Robô do INSS estaria negando aposentadorias e outros benefícios sem análise de mérito, e é isso que busca averiguar nosso Ministério Público.
MPF investiga novo Robô do INSS
Na semana passada a Procuradoria da República de Minas Gerias abriu iniciou suas investigações quanto a pedidos negados pelo INSS de forma irregular.
Segundo denúncias acatadas pela procuradoria, haveriam irregularidades no indeferimento dos benefícios previdenciários e assistenciais no órgão, isso em virtude do sistema automatizado do ”robô” do INSS, que não estaria levando méritos em conta.
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O novo robô do INSS foi apresentado em 2022 como uma nova ferramenta para agilizar a concessão de benefícios, mas parece estar tendo o sentido oposto.
Não necessariamente relacionado ao sistema automatizado, as filas do INSS também sofreram grande aumento neste ano de 2023, ultrapassando a casa de 1,1 milhão de trabalhadores aguardando parecer do órgão na concessão de benefícios.
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Como funciona o robô do INSS?
A nova tecnologia tem o objetivo principal de reduzir filas no órgão, agilizando assim a concessão dos benefícios. Todavia, é importante salientar que a tecnologia não é perfeita, e comete erros, especialmente no tocante as averbações do salário, tempo de contribuição e cálculos envolvendo aposentadoria rural.
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Segundo informações do próprio INSS, apenas 30% dos pedidos enviados ao órgão passam pelo robô. Até outubro de 2022 o mesmo tinha tomado mais de 159 mil decisões.
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Outro problema é o tempo de correção para possíveis erros do robô. Caso o sistema automatizado tome alguma decisão incoerente, o beneficiário pode ter que esperar de 3 a 12 meses para conseguir recorrer e receber seu benefício.
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