Caixa e Banco do Brasil anunciam adesão a suspensão do consignado; Confira

Com a notícia da redução do teto de juros do empréstimo consignado, a taxa de juros cobrada caiu para 1,70%. Diante desse fato é real a suspensão do consignado?

A taxa mais barata beneficia aposentados, pensionistas e servidores públicos que têm direito a esse tipo de empréstimo. Entretanto, após o lançamento da Instrução Normativa que saiu no dia 15 de março os bancos reagiram diferente do esperado.

Veja agora o que a mudança no teto dos juros causou e como o governo está lidando com a mobilização dos bancos, principalmente agora com a adesão da Caixa e do Banco do Brasil.

Novo teto de juros

O governo Lula lançou uma Instrução Normativa instituindo a queda no teto da taxa de juros do empréstimo consignado. A taxa que praticavam anteriormente era de 2,14% e agora 1,70%.

As taxas mais baixas beneficiam principalmente aposentados e pensionistas, mas os bancos afirmam que com essas taxas os empréstimos não são viáveis.

Mas vamos ver as causas dessa suspensão e porque os bancos consideram a baixa do teto de juros impraticável.

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Suspensão do consignado

Os bancos alegam diversos fatores para a inviabilidade do empréstimo consignado com taxas de 1,70% os beneficiários do INSS e servidores públicos em geral.

Um dos fatores é que o Banco Central (BC) não permite que os bancos ofereçam linhas de crédito que tenham déficit, ou seja, que não possam se sustentar.

Como as instituições financeiras do Brasil se submetem ao BC, ficam impossibilitadas de exercer a concessão de empréstimos com as novas taxas.

Uma outra questão é que 88% dos bancos que fazem empréstimos consignados são da iniciativa privada, e precisam se adequar a nova taxa, que é abaixo das taxas anteriormente aplicadas.

Caixa Econômica e Banco do Brasil aderem à suspensão do consignado

Inicialmente apenas os bancos privados iniciaram a suspensão do consignado, entretanto agora os bancos públicos Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil (que é uma parceria público-privada) resolveram também aderir.

Esses dois bancos são responsáveis por 11% dos empréstimos consignados do país e com a sua adesão, o movimento parece estar ainda mais fortalecido.

Agora, é aguardar como o Governo Federal vai sanar esta situação e se os bancos vão ou não acabar com a suspensão do consignado.

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