O cartão de crédito pode ser uma alternativa para enfrentar pequenos desafios financeiros quando não se tem dinheiro disponível imediatamente. No entanto, seu uso irresponsável pode acarretar diversos problemas para o consumidor, especialmente devido às altas taxas de juros associadas a ele. Felizmente, um pronunciamento recente do presidente do Banco Central trouxe tranquilidade aos consumidores.
Recentemente, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, proferiu um pronunciamento relevante, no qual destacou que está em andamento, em parceria com o setor financeiro, um estudo para conter as altas taxas de juros do crédito rotativo do cartão. No entanto, durante um evento organizado pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), ele reconheceu que essa questão é um “desafio complexo de solucionar”.
“Os cartões puxam spread muito para cima e aumentou porque a inadimplência subiu, chegando a 52%“, afirmou Campos Neto.
Pode-se cogitar até mesmo a eliminação dos juros retroativos do cartão de crédito, uma vez que essa modalidade deixará de existir. O governo e o setor financeiro estão realizando estudos para encontrar soluções para essa questão.
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Além disso, foram divulgadas outras propostas com o objetivo de prevenir uma crise no uso desse tipo de crédito, tais como desencorajar parcelamentos sem juros, por meio de tarifas mais elevadas para os comerciantes, ou estabelecer preços distintos para compras realizadas com cartão, seja à vista ou parcelado.
Como funciona o cartão de crédito retroativo?
No final de 2022, a taxa de juros do crédito rotativo atingiu 409,3% ao ano, o nível mais alto desde o início da série estatística do Banco Central em 2012. Para muitas pessoas, essa opção de crédito nem sequer é conhecida ao usar o cartão de crédito, mas ao optar pelo pagamento mínimo da fatura, o cliente automaticamente entra no crédito retroativo.
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O crédito retroativo utiliza-se apenas por um mês, e cabe à empresa emissora do cartão estabelecer os juros, o limite e as condições do crédito rotativo. Na prática, quanto menor for o valor pago na fatura, maior será a dívida acumulada, pois na fatura do mês seguinte serão aplicados os juros, o valor remanescente não pago e a quantia a ser regularmente quitada naquele mês.
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