O empréstimo consignado tem sido uma opção de crédito segura e conveniente para aposentados e pensionistas do INSS, uma vez que é descontado diretamente de seus benefícios e oferece taxas de juros atrativas. No entanto, muitos beneficiários acabam se endividando excessivamente ao adotar essa modalidade de empréstimo.
Em resposta a essa situação, o Judiciário tomou medidas para impedir que os bancos cobrem empréstimos consignados de aposentados e pensionistas que estejam superendividados, comprometendo até 45% de seus rendimentos.
Decisão Judicial e Aumento do Mínimo Existencial

A decisão judicial que proíbe os bancos de descontar mais de 45% do salário em empréstimos consignados para aposentados e pensionistas do INSS foi influenciada por uma ação movida pelo advogado Márcio Melo.
Ele argumentou que a dívida desses beneficiários com empréstimos consignados estava atingindo níveis insustentáveis. Como resultado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ratificou um decreto que elevou o valor do mínimo existencial de R$ 313 para R$ 600.
Esse valor representa o montante necessário para cobrir despesas básicas, como água e eletricidade, e é juridicamente protegido em situações de superendividamento. Com essa medida publicada no Diário Oficial da União, a Justiça Federal determinou a restrição aos descontos dos bancos em empréstimos consignados para aposentados e pensionistas do INSS.
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Ou seja, se o beneficiário ganha menos de R$ 600 e possui um empréstimo consignado, ele tem o direito de interromper os pagamentos ou até mesmo anular o empréstimo, caso enfrente dificuldades nesse processo, é recomendado buscar um advogado confiável para auxiliar na resolução do problema.
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Lei do Superendividamento e Proteção do Mínimo Existencial
A Lei do Superendividamento busca garantir que as pessoas tenham condições de subsistência mínima e não sejam sobrecarregadas por empréstimos consignados. Em outras palavras, se a quitação de um empréstimo consignado ameaça a capacidade de uma pessoa de atender às necessidades básicas, como alimentação, moradia e contas de serviços públicos, esse empréstimo deixa de ser devido.
Essa decisão judicial e a proteção do mínimo existencial visam assegurar que os beneficiários do INSS não sejam prejudicados financeiramente e tenham um mínimo de segurança financeira em suas vidas. É essencial compreender essas proteções legais para tomar decisões informadas em relação a empréstimos consignados e garantir a estabilidade financeira.
Empréstimo consignado: aliado ou um problema na vida dos aposentados?
Após toda a discussão apresentada, você pode estar em dúvida se o empréstimo consignado atua como um parceiro ou um obstáculo na vida dos aposentados. Contudo, a resposta a essa questão é influenciada por diversos fatores.
Em resumo, a decisão é influenciada pelo local onde o empréstimo consignado é adquirido, bem como pela situação financeira do aposentado. Isto é, uma condição financeira desbalanceada e a escolha de um banco que não tem o bem-estar financeiro dos aposentados como prioridade podem resultar em grandes desvantagens.
Então, recomendamos que, antes de pensar em solicitar um empréstimo consignado, tenha uma visão clara de sua vida financeira e também conheça bem a instituição em que será solicitado! No mais, continue vendo todas as informações trazidas pelo Jornal JF!
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