O empréstimo consignado INSS tem sido um tema de impasse entre governo e os bancos. Afinal, eles não chegaram a um consenso sobre a metodologia de cálculo para o estabelecimento da taxa teto de juros.
Dessa forma, os bancos apresentaram uma proposta sobre a variação dos juros futuros com vencimento em dois anos. Mas o Ministério da Previdência Social quer somar o cálculo à variação da Selic, a taxa básica de juros.
Confira os detalhes sobre essa discussão do empréstimo consignado INSS. Veja o que pode mudar.
Propostas dos bancos para o empréstimo consignado INSS

De acordo com a proposta dos bancos, o teto do empréstimo consignado INSS na modalidade com desconto em folha (a mais tradicional) deveria estar em 1,95% ao mês e cair para 1,93%. Todavia, pela proposta do Ministério, a taxa deveria passar do atual 1,91% para 1,84%.
A discussão sobre o tema acontece no âmbito do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS). A reunião visava fixar a metodologia e estabelecer uma nova taxa, no entanto, como os bancos só apresentaram sua proposta no dia, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, propôs ao conselho que o tema fosse suspenso para debate.
Portanto, agendou-se para hoje, 4 de outubro, a reunião desse grupo técnico. Depois, em data ainda a ser definida, o tema voltará para votação do CNPS.
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A proposta dos bancos é que o teto do empréstimo consignado INSS leve em conta o percentual de 1,27% mais o custo de captação, representado pela variação dos juros futuros (DI) com prazo de vencimento em dois anos.
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Bancos são contrários a proposta do governo
Os bancos são contrários à ideia do governo levar em consideração a variação da Selic. Afinal, o custo de captação não é medido pela taxa básica, e sim pelo DI de dois anos, todavia, o prazo médio das contratações de empréstimos do INSS.
No entanto, de acordo com informações oficiais, o Ministério da Previdência dificilmente deve recuar na sua proposta, atrelada à variação da Selic. Mas o adiamento da votação foi visto como uma estratégia de Lupi.
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De acordo com o porta-voz dos bancos, as instituições ganharam mais tempo para tentar sensibilizar o governo. Porém, seguem preocupadas com o rumo do debate. A proposta dos bancos representa um recuo, porque o entendimento das instituições financeiras é que o teto do consignado deveria estar em cerca de 2%, afinal, os bancos pequenos e médios têm custos maiores de captação.
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