Preço dos alimentos: Alívio deve vir somente em 2023?

Você tem tido dificuldade para arcar com os valores de alimentos em 2022? O governo federal zerou a alíquota do Imposto de Importação para produtos como etanol, açúcar, macarrão, margarina, óleo de soja, café e queijo buscando reduzir os valores na prateleira.

Mas será que essa medida será suficiente para reduzir o impacto dos altos preços no bolso da população? Confira ao final deste artigo o que pensam os especialistas!

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O Comitê executivo de Gestão da Câmara do Comércio Exterior (Gecex/Camex), do Ministério da Economia, decidiu esta semana, zerar a alíquota do imposto de importação de sete categorias de produtos alimentícios.

Em entrevista Marcelo Guaranys afirmou que essa medida tem como objetivo frear a alta da inflação no Brasil.

Ainda no mês passado o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acabou em 1,06%, um índice muito alto para o mês e o mais alto da história desde 1996.

Assim a inflação no país, acumulada de 12 meses, está em 12,13% segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

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A redução dos imposto já está em vigor desde quinta-feira, dia 12, mas deve continuar em vigor até o dia 31 de Dezembro de 2022.

Preço de alimentos que podem vir a cair:

Confira abaixo a então lista de Alimentos que já tiveram os impostos zerados:

Carnes desossadas de bovino, congeladas
Pedaços de miudezas, comestíveis de galos/galinhas, congelados
Farinha de trigo
Outros Trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura
Bolachas e biscoitos, adicionados de edulcorante
Outros produtos de padaria, pastelaria, indústria e biscoitos, etc.
Milho em grão, exceto para semeadura.

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Em nota, o Ministério da Economia relatou que o impacto com a renúncia tributária pode chegar a R$700 milhões até o final do ano, aliviando assim a inflação imediata.

Alegando assim não ser necessário fazer compensação fiscal, já que se trata de um imposto regulatório, não sendo destinado à arrecadação.

O que pensam os especialistas sobre o preço dos alimentos?

Especialistas pensam que as mudanças não serão suficientes para afetar o bolso dos brasileiros. Mas qual a razão?

Isso porque, segundo os economistas, o governo deveria ter feito um melhor estudo de impacto para escolher melhor os produtos que teriam o imposto reduzido, dando preferência aos que fazem parte da nossa sexta básica.

”Não vejo alívio no curto prazo. Nossa expectativa é de alta de 1% ao mês para alimentos e, neste ritmo, não me surpreenderia se a inflação do grupo ficasse acima de 9% no ano, beirando os 10%. Em cima disso, com quase 30% acumulados, estamos falando de, em três anos, cerca de 40% de inflação de alimentos. Vai virar um problema social grave.”

Guilherme Moreira, coordenador do IPC da Fipe

Sendo assim apenas o tempo dirá se a medida vai ter os resultados desejados, mas fique tranquilo! Todas as novidades e atualizações você confere aqui, no Blog da João financeiro!

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