Precisando economizar um pouco mais nas compras do mês? Pode comemorar então, o preço dos alimentos vai cair!
Em virtude da pandemia de 2020 e a crise que seguiu, nossa inflação é a maior já registrada desde 1996!
Sendo assim o governo federal tomou medidas para tentar abaixar o preço de alimentos, buscando assim oferecer maior qualidade de vida à população, especialmente os aposentados e pensionistas, que foram os maiores afetados pela pandemia.
O governo federal então zerou a alíquota do Imposto de Importação para diversos produtos como etanol, açúcar, macarrão, margarina, óleo de soja, café e queijo, com o objetivo de que essa medida resulte em uma redução de preços.
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Medida para reduzir preço de alimentos
O Comitê executivo de Gestão da Câmara do Comércio Exterior (Gecex/Camex), do Ministério da Economia, optou no mês de maio por zerar a alíquota do imposto de importação de várias categorias de produtos alimentícios.
O representante Marcelo Guaranys afirmou então em entrevista que essa medida tem como objetivo frear a alta da inflação no Brasil, que é a maior do século 21.
Sendo assim ainda no mês passado o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acabou em 1,06%, um índice muito alto para o mês e o mais alto da história desde 1996.
Dessa forma a inflação no país, acumulada por 12 meses, bateu 12,13% segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
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A redução dos imposto já está em vigor desde o dia 12, e deve continuar então em vigor até o dia 31 de Dezembro de 2022.
Preço dos alimentos que podem cair:
Veja então a lista de alimentos que tiveram os seus impostos zerados:
- Carnes desossadas de bovino, congeladas
- Pedaços de miudezas, comestíveis de galos/galinhas, congelados
- Farinha de trigo
- Outros Trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura
- Bolachas e biscoitos, adicionados de edulcorante
- Outros produtos de padaria, pastelaria, indústria e biscoitos, etc.
- Milho em grão, exceto para semeadura.
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Em nota, o Ministério da Economia relatou que o impacto com a renúncia tributária pode chegar a R$700 milhões até o final do ano, aliviando assim a inflação imediata.
Alegando assim não ser necessário fazer compensação fiscal, já que se trata de um imposto regulatório, não sendo destinado à arrecadação.
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O que pensam os especialistas sobre o preço dos alimentos?
Entretanto os especialistas pensam que as mudanças não serão suficientes para afetar o bolso dos brasileiros. Mas qual a razão?
Isso porque, segundo os economistas, o governo deveria ter feito um melhor estudo de impacto para escolher melhor os produtos que teriam o imposto reduzido, dando preferência aos que fazem parte da nossa sexta básica.
”Não vejo alívio no curto prazo. Nossa expectativa é de alta de 1% ao mês para alimentos e, neste ritmo, não me surpreenderia se a inflação do grupo ficasse acima de 9% no ano, beirando os 10%. Em cima disso, com quase 30% acumulados, estamos falando de, em três anos, cerca de 40% de inflação de alimentos. Vai virar um problema social grave.”
Guilherme Moreira, coordenador do IPC da Fipe
Conclusão
Dessa forma é impossível prever exatamente quando poderemos ver a queda nos preços, mas fique tranquilo! Todas as novidades e atualizações você confere aqui, no Blog da João financeira!
E você, qual o produto que mais tem pesado no seu bolso?
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