O INSS atualiza os descontos em folha anualmente. Afinal, ele segue como base a média de preços do ano interior. Portanto, o INPC (Índice Nacional de Preços do Consumidor) encerrou 2022 com uma alta de 5,93%. Esse é utilizado pelo governo para corrigir a tabela de contribuições previdenciárias dos trabalhadores com carteira assinada.
Divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no dia 10, o INPC também é usado para reajustar aposentadorias, pensões e outros benefícios do Instituto. Seja no valor do piso salarial ou acima dele.
Especialistas calcularam como deve ficar a tabela de contribuições válida em 2023. Bem como devem ficar os novos descontos nos salários dos trabalhadores. Todos os cálculos levaram em consideração que o Ministério da Previdência reajustará as faixas salariais da tabela em 5,93%.
Contribuição sobre o salário mínimo INSS
O valor de contribuição ao INSS para trabalhadores com carteira assinada será de, no mínimo, R$ 97,65 por mês em 2023. Isso considerando o novo salário mínimo, que em 2023 está em R$ 1.302. Mas se o piso nacional for reajustado para R$ 1.320, o valor será outro.
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Portanto, se o salário for alterado, as contribuições previdenciárias também mudam, mesmo para valores superiores ao mínimo. Afinal, o cálculo é progressivo, ou seja, em fatias da remuneração.
Após a reforma da Previdência, o cálculo da contribuição previdenciária passou a ser progressivo. Portanto, a cada ‘fatia’ do salário aplica-se uma alíquota correspondente, que varia de 7,5% (para a faixa de salário mínimo) a 14% (para a faixa do teto previdenciário).
Nos cálculos realizados pelos especialistas, as alíquotas efetivas variam de 7,5% a 11,68%. Isso levando em consideração os salários de contribuição até o teto do INSS previsto para 2023, de R$ 7.507,49.
Vale lembrar que as contribuições são obrigatórias e descontadas diretamente no salário dos trabalhadores. Afinal, somente assim eles têm acesso a benefícios do INSS como aposentadoria, salário-maternidade e auxílio-doença.
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Cálculo sobre o Imposto de Renda
Depois do desconto da contribuição previdenciária, é feito o recolhimento do Imposto de Renda. Esse também é obrigatório e mensal. Portanto, os percentuais variam de 7,5% a 27,5%. Todavia, os trabalhadores que ganham até R$ 1.903,98 são isentos do imposto. A Receita Federal ainda não divulgou a tabela do IR 2023.
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Mas, após incluir todos os descontos oficiais, é preciso abater do salário benefícios como:
- vale-refeição:
- vale-transporte:
- coparticipação no plano de saúde;
- Empréstimo consignado;
- faltas não justificadas;
- pensão alimentícia;
- contribuição sindical.
Após todos esses descontos, o trabalhador recebe o seu salário do mês.
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