O Banco Central anunciou mudanças nas regras de segurança do sistema Pix, que entrarão em vigor a partir de 1º de novembro de 2024. Essas atualizações têm como objetivo adaptar o sistema de pagamentos instantâneos às novas demandas de segurança da sociedade. O foco principal das mudanças é aumentar a proteção dos usuários contra fraudes e outras atividades ilícitas.
Entre as principais modificações, destacam-se os novos limites para transações realizadas por meio de dispositivos desconhecidos. Medidas similares são observadas em outras esferas econômicas, como o reajuste do salário mínimo previsto para 2025, que também visa atender às necessidades da população em um cenário econômico específico.
Quais são os novos limites de transação do Pix?

A partir de novembro, o Banco Central estabeleceu que transferências realizadas em dispositivos novos ou não cadastrados terão uma limitação inicial. O máximo permitido por transação será de R$ 200, enquanto o valor diário total não poderá ultrapassar R$ 1 mil. Essas restrições buscam minimizar riscos de segurança em casos onde os dispositivos possam não ser confiáveis.
Para realizar transferências que excedem esses limites, os usuários precisarão registrar seus dispositivos no sistema bancário. Vale mencionar que estas mudanças não afetam aparelhos já reconhecidos pelos bancos, garantindo assim compatibilidade entre restrições de segurança e a praticidade de uso que tanto popularizou o Pix no Brasil.
Mudanças exigem maior vigilância das instituições financeiras
O Banco Central também impôs novas exigências às instituições financeiras para aprimorar o gerenciamento de risco. As medidas requerem que essas entidades implementem soluções tecnológicas capazes de detectar transações atípicas ou divergentes do perfil de consumo habitual dos usuários. Com isso, visam oferecer mais segurança durante as operações financeiras.
Adicionalmente, as instituições financeiras serão obrigadas a informar seus clientes sobre as medidas de segurança e os possíveis riscos associados ao uso do Pix. Essa comunicação deverá ser feita por meio de canais eletrônicos, tornando-a acessível e eficaz.
Como isso impacta a segurança dos usuários?
As atualizações visam proteger os aplicativos de pagamento contra fraudes crescentes e outros crimes financeiros. A cada seis meses, é obrigatório que as instituições verifiquem se há registros de fraude relacionados a seus clientes na base de dados do Banco Central. Essas medidas pretendem reforçar a segurança do sistema, garantindo que os usuários possam continuar a utilizar o Pix de maneira segura e eficiente.
Assim como a revisão do salário mínimo para 2025 é uma tentativa de assegurar melhorias econômicas para os trabalhadores, as novas regras do Pix buscam harmonizar proteção e conveniência no uso dos serviços digitais oferecidos pelo sistema financeiro brasileiro.
Desafios e expectativas com as novas regras do Pix
A implementação das regras atualizadas do Pix traz consigo desafios significativos tanto para os usuários quanto para as instituições financeiras. O processo de adaptação a estas novas diretrizes exigirá uma reavaliação constante dos procedimentos de segurança e da interação contínua entre bancos e seus clientes.
No entanto, espera-se que as medidas aumentem a confiança dos usuários no sistema Pix, incentivando a continuidade do crescimento de sua utilização no cotidiano da população brasileira. Assegurar que o lucro dos benefícios do Pix não seja acompanhado por prejuízos provenientes de práticas fraudulentas continua sendo uma prioridade para o Banco Central e para as instituições financeiras do país.