A Proposta de Orçamento do Governo de 2023 vem sendo um ponto bastante discutido entre os políticos. Como é época de eleição, várias são as propostas que surgem referente aos valores para a continuidade de programas sociais, como o Auxílio Brasil, o reajuste do salário, dentre outros. Mas, isso acabou sendo um desafio. Entenda:
A inflação elevada está gerando uma dificuldade em estabelecer o Orçamento para o ano de 2023. Os candidatos vêm prometendo um aumento no Auxílio Brasil. No ano de 2022, o benefício aumentou de R$400 para R$600. Mas, para assegurar a continuidade, é preciso movimentar cerca de R$52,5 bilhões.
Já a reserva para o reajuste do salário dos servidores públicos do Executivo é de R$11,6 bilhões. Isso garante um reajuste de 4,85%. Mas, os trabalhadores reivindicam reajuste de 20% a 30%. Ou seja, o valor disponível é bem distante do que os trabalhadores solicitam.
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Outra questão a ser definida é a correção da tabela do Imposto de Renda. Apesar de não ter impacto nas despesas, pode drenar ao menos R$ 17 bilhões em receitas, dependendo da mudança realizada. Lembrando que o presidente eleito e o congresso terão três meses para reformular e votar a peça orçamentária.
Propostas de manutenção do Auxílio Brasil pelos candidatos à Presidência

O Presidente Jair Messias Bolsonaro instituiu o Auxílio Brasil em R$600 no ano de 2022. Esse aumento ocorreu por conta de uma Proposta de Emenda Constitucional. Especialistas apontam esse aumento como uma proposta para tentar ganhar a corrida eleitoral. Por conta do valor preciso para continuar com esse valor de auxílio, é muito improvável que haja a continuidade.
Já o candidato Luís Inácio Lula da Silva (PT), prometeu um acréscimo de R$150 a cada criança de até seis anos. Ciro Gomes (PDT), que também é candidato à presidência, prometeu o pagamento de um valor mínimo de R$1.000 aos cidadãos.
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Desaceleração na inflação
Os últimos índices divulgados pelo Boletim Focus apontam uma desaceleração na inflação. Isso é uma boa notícia para o bolso das famílias, pois os produtos básicos ficarão mais baratos. Mas, isso influencia no teto de gastos do Governo Federal também, que acaba sendo menor que o previsto.
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Portanto, se a desaceleração continuar, o orçamento usado na Proposta que o presidente encaminhar precisa se enquadrar no valor disponível para usar com os programas, reajustes e demais gastos. A desaceleração da inflação pode ocasionar o corte de R$ 15 bilhões nas despesas do Poder Executivo, que mantém funcionários e investimentos do órgão.
No orçamento encaminhado pelo Congresso Nacional, o índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), está em 7,2%, mas a expectativa atingida no mercado está em 6,7%.
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