Agora, iremos abordar a questão da margem disponível para os aposentados do INSS, considerando a atualização do piso salarial ocorrida no meio deste ano de 2023.
Vamos explorar como fica a margem disponível para os aposentados do INSS com a recente alteração no valor mínimo de remuneração, ocorrida na metade deste ano de 2023. É hora de conferir as atualizações!
A implementação do novo valor do salário mínimo, agora estabelecido em R$ 1.320, era aguardada com grande expectativa, especialmente para indivíduos que dependem de programas sociais, como o Bolsa Família, e também para aqueles que recebem benefícios previdenciários e trabalhistas, como o PIS/PASEP.
É relevante destacar que o salário mínimo serve como referência para o ajuste desses benefícios, o que influencia diretamente a vida de inúmeras pessoas. No entanto, as repercussões dessa modificação vão além dessas situações específicas, impactando diversos aspectos da economia e do dia a dia da população brasileira.
Crédito consignado para os aposentados
Ao considerar o empréstimo consignado, é essencial estar atento às oportunidades disponibilizadas aos beneficiários do INSS para solicitar empréstimos ou refinanciamentos com base no novo salário. Contudo, é crucial abordar essa oferta com cuidado, levando em conta todas as informações disponíveis.
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Ione Amorim, coordenadora do programa de serviços financeiros do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), ressalta que os bancos possivelmente entrarão em contato com os beneficiários do INSS para oferecer um aumento no crédito.
Essa situação ocorre porque, com o aumento da renda, o valor que pode ser comprometido com empréstimos também aumenta. Agora, é possível destinar mensalmente até R$ 462 para o pagamento de empréstimos, em comparação ao valor máximo anterior de R$ 455,70.
Salário mínimo 2023
Com o novo salário de R$ 1.320, a margem de consignação de cada parcela de um novo empréstimo terá um aumento de R$ 37,80. Esse valor leva em consideração a diferença entre o valor antigo e o novo salário (R$ 18) e a margem de 35% que pode ser destinada a empréstimos pessoais.
No entanto, Amorim destaca que aqueles que já possuem a margem comprometida devem pensar duas vezes antes de considerar essa opção como vantajosa.
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Aceitar um crédito de baixo valor e passar sete anos pagando parcelas por um recurso que foi utilizado em poucos minutos em uma farmácia ou supermercado, além dos juros adicionados, pode não ser uma situação favorável.
Em diversos casos, atividades de curta duração, redução de despesas ou um esforço para gerenciar as finanças podem ser opções mais benéficas do que buscar uma solução ilusória.
Além disso, é importante considerar a possibilidade de o banco oferecer a opção de renegociar o contrato para aumentar o valor do empréstimo. Nesse caso, é necessário verificar quantas parcelas já foram quitadas e quantas ainda estão pendentes.
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É válido lembrar que os beneficiários do INSS têm um prazo de até 72 meses (seis anos) para efetuar o pagamento, enquanto os trabalhadores com registro em carteira têm um prazo de até 60 meses (cinco anos). Portanto, trata-se de um empréstimo de longo prazo, o que requer uma análise cuidadosa antes de tomar qualquer decisão.
Margem consignável para os aposentados INSS
Dentre as várias opções de crédito disponíveis, o empréstimo consignado se destaca como uma alternativa acessível e vantajosa, proporcionando recursos extras com custos reduzidos.
Uma das principais vantagens desse tipo de empréstimo é que o pagamento é descontado diretamente do salário, o que resulta em um baixo risco de inadimplência e, consequentemente, taxas de juros mais baixas. É importante ressaltar que as taxas podem variar dependendo do banco escolhido.
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No mês de março, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) estabeleceu uma taxa de juros de 1,97% para o empréstimo consignado destinado aos beneficiários do INSS. Essa medida visa oferecer condições mais favoráveis aos segurados que desejam solicitar esse tipo de crédito.
De acordo com as regras atuais, a margem consignável do salário é de 45%. Dessa forma, 35% podem ser destinados ao empréstimo pessoal, 5% ao cartão de crédito consignado e 5% ao cartão de benefício consignado. Essa divisão permite que o beneficiário escolha como utilizar sua margem, de acordo com suas necessidades e preferências.
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No entanto, mesmo com todas as vantagens oferecidas pelo empréstimo consignado, é crucial analisar cuidadosamente as condições e avaliar se a solicitação é realmente necessária.
É essencial considerar o impacto financeiro a longo prazo e garantir que o valor solicitado seja adequado às suas necessidades reais e capacidade de pagamento.
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