Beneficiários do Bolsa Família poderão utilizar o benefício para contratar empréstimo consignados, é isso que promete o Ministro Wellington Dias, responsável pela pasta de Desenvolvimento Social.
Mas não seria esta nova modalidade, tal qual foi em 2022, uma forma de predar sobre aqueles em situação de pobreza?
Entenda o que muda:
- Beneficiários do Bolsa Família poderão contratar empréstimo consignado;
- Quais as novas regras deste empréstimo consignado?
- Há um alto risco de endividamento?
- As novas regras afetam os contratos antigos?
Beneficiários do Bolsa Família poderão contratar empréstimo consignado
Anunciada pelo Ministro Wellington Dias nesta última semana, a informação de que beneficiários do Bolsa Família poderão contratar empréstimos utilizando o benefício levantou algumas sobrancelhas.
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Para quem se lembra, ainda em 2022, beneficiários do Auxílio Brasil foram autorizados a comprometer parte do benefício com a contratação dos empréstimos, liberação que foi duramente criticada por todos os lados do espectro político.
Mas o que muda em 2023? Continue lendo!
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Quais as novas regras deste empréstimo consignado?
Buscando então tornar-se uma linha de crédito mais segura a seu público alvo, o novo empréstimo consignado do Bolsa Família trata-se de uma forma bem mais mansa de seu antecessor. Com valor mensal reduzido, assim como as taxas de juros e duração, consequentemente há também redução do valor liberado.
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Veja abaixo as principais mudanças na nova modalidade de empréstimo consignado do Governo Federal, liberada aos beneficiários do Bolsa Família em 2023:
- Nova margem consignável: A margem consignável é reduzida de 40% para 5%;
- Nova duração máxima do empréstimo: A duração máxima do empréstimo é reduzida de 24 meses para 6 meses;
- Nova taxa de juros máxima: A taxa de juros máxima, firmada pelo Ministério da Cidadania em 2022 a 3,5%, agora é reduzida a 2,5%.
Há um alto risco de endividamento?
Uma vez que a modalidade agora lida com números menores, assim como margens de apenas 5% e duração de 6 meses, todo o valor envolvido no processo será menor.
Dessa forma, ainda que haja uma chance de endividamento por parte do contratante, os valores menores e juros mais baixos reduzirão o impacto no bolso do beneficiário, supostamente.
As novas regras afetam contratos anteriores?
O Ministro foi transparente ao afirmar que as novas regras não alteram contratos já firmados. Todavia, devido ao alto índice endividamento, o presidente Lula pode tomar medidas que reduzam ou perdoem dívidas destes empréstimos do Auxílio Brasil.
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