A partir do mês de fevereiro os trabalhadores de carteira assinada terão mudança nas contribuições e passarão a contribuir mais com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Isso acontece porque junto com o reajuste do teto de benefícios de R$6.433,22 para R$7.087,22 o governo também atualizou as faixas de contribuição para cada empregado com carteira assinada, domésticas e ainda trabalhadores avulsos.
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Esses valores ganharam o reajuste de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) que fechou em 10,16%. Assim, quem ganha mais contribui mais, assim como quem ganha menos contribui menos. Entretanto, esses valores de contribuição começam a ser recolhidos apenas em fevereiro porque eles são referentes ao salário de janeiro.
Entenda quais foram as mudanças nas contribuições do INSS.
Mudanças na contribuição do INSS
Não é novidade para ninguém que desde a última reforma da previdência o nosso país passou a contar com exatamente quatro faixas de contribuição com o INSS. Essas faixas se aplicam a todos os trabalhadores em regime de carteira assinada, ou seja, sob as normas da CLT (consolidação das leis trabalhistas).
Os percentuais de contribuição recaem de forma percentual a partir da faixa salarial do trabalhador e como já falamos, esse percentual é diretamente proporcional aos seus rendimentos. Em outras palavras, se João ganha mais que Pedro, ele contribui mais que Pedro. Do contrário, Pedro contribuirá menos porque ganha menos.
Para todos os casos, as faixas de contribuição vão de 7,5% até 14%, então quem ganha um salário mínimo deve contribuir com o mínimo. Em contraste, os trabalhadores que recebem mensalmente um valor maior que o teto de benefícios, R$7.087,22, devem contribuir com a alíquota máxima que a lei estabelece.
A diferença real para o ano de 2022 não está nas alíquotas de contribuição mas sim nas faixas de salário que elas atingem. Assim, continuamos com os percentuais de 7,5%, 9%, 12% e 14% da mesma forma que aconteceu no ano passado.
Para que você entenda melhor, confira as faixas salariais na tabela abaixo:
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Ressalto que os ajustes não recaem apenas sobre os segurados que estão empregados, mas também sobre todos os empregados domésticos e trabalhadores avulsos.
Servidores públicos também têm mudanças na contribuição INSS
Nesse caso dos funcionários públicos o sistema acontece de forma bem parecida, seguindo alíquotas crescentes que se encaixam em suas respectivas faixas de salário. Contudo, a diferença do sistema está no fato de que esses funcionários se encaixam no Regime Próprio de Previdência Social (RPPS)
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Mesmo com algumas diferenças, as contribuições com o INSS para os servidores públicos também sofreram reajustes. Para as faixas salariais entre o salário mínimo e o teto, as alíquotas são as mesmas, ou seja, entre R$1.212,00 e R$7.087,22 o sistema é o mesmo acima. A mudança de verdade acontece para os salários mais altos, de até R$47,3 mil, nos quais o sistema RPPS prevê mudanças mais severas nas alíquotas.
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