Durante sua visita ao Egito, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou sua preocupação com o comportamento de Israel durante a guerra contra o Hamas, na Faixa de Gaza.
Na quinta-feira (15), durante sua estadia no Egito, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou profunda preocupação com as ações de Israel durante o conflito com o Hamas na Faixa de Gaza. Lula destacou a falta de justificativa para as ações que resultaram na perda de vidas inocentes, incluindo mulheres e crianças. Suas observações lançaram luz sobre as crescentes tensões na região e estimularam discussões sobre a ética e as estratégias empregadas por Israel no contexto do conflito em Gaza.
Repúdio às Ações em Israel e Apelo por Paz
Durante sua estadia no Egito, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou sua indignação em relação às operações de Israel na Faixa de Gaza.
“Não tem nenhuma explicação o comportamento de Israel, a pretexto de derrotar o grupo terrorista, está matando mulheres e crianças – coisa jamais vista em qualquer guerra que eu tenha conhecimento”, afirmou em uma coletiva de imprensa ao lado do presidente egípcio, Abdul Fatah Al-Sisi, após uma reunião entre os líderes na capital egípcia do Cairo.
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Antes de abordar as ações de Israel, Lula fez questão de condenar os ataques perpetrados por grupos terroristas contra Israel em 7 de outubro.
“O Brasil foi um país que condenou de forma veemente a posição do grupo terrorista no ataque a Israel e o sequestro de centenas de pessoas. Nós condenamos e chamamos o ato de ato terrorista”, destacou.
Na introdução de seu discurso, o presidente destacou que, após o encontro com Al-Sisi e a formalização de diversos acordos bilaterais entre Egito e Brasil, o foco deveria ser o aumento da produção de alimentos, o crescimento econômico e a distribuição de renda. No entanto, lamentou que o tema central estivesse voltado para questões de conflito e guerra.
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Críticas de Lula à ONU durante visita ao Egito
Durante sua visita ao Egito, o presidente Lula expressou críticas contundentes à Organização das Nações Unidas (ONU) e ao seu Conselho de Segurança.
No Egito, Lula levantou questionamentos sobre a eficácia da ONU em prevenir conflitos, especialmente aqueles ocorridos na região de Gaza e entre Rússia e Ucrânia. Ele ressaltou a percepção de impunidade por parte de Israel ao não seguir as decisões tomadas pela ONU, sublinhando a urgência de reformas nos órgãos de governança global.
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Compromisso de Lula com a reforma dos órgãos de governança global
Em suas declarações no Egito, Lula reafirmou seu compromisso em buscar mudanças substanciais nos órgãos de governança global, contando com o respaldo de nações africanas, latino-americanas e, notavelmente, do Egito.
Ele advogou pela abolição do direito de veto dos países no Conselho de Segurança da ONU, sustentando que os membros devem ser defensores da paz, não obstáculos ao seu alcance.
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Críticas à ONU e Compromisso com a Reforma Global
Durante sua estadia no Egito, o presidente Lula fez questão de reforçar suas críticas à configuração atual da Organização das Nações Unidas (ONU).
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