Em uma notícia animadora para os brasileiros, o Banco Central liberou o acesso a dinheiro esquecido em suas instituições financeiras aos herdeiros legais. Agora, é possível consultar e solicitar o resgate de valores deixados por parentes falecidos. Assim, além de herdeiros, inventariantes, testamentários ou representantes legais também podem ter acesso a tais valores.
Nesse sentido, para realizar a consulta ou solicitar o saque, é necessário um registro no sistema gov.br. Com a finalidade de garantir a segurança jurídica do processo, são orientações passadas pelo Banco Central que devem ser seguidas para cada instituição financeira. Vale lembrar que todos os serviços são gratuitos, ou seja, não é necessário desembolsar qualquer valor no processo.
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Como funciona o sistema de dinheiro esquecido do Banco Central?
Basicamente, o Sistema Valores a Receber permite ao indivíduo verificar e solicitar o resgate de dinheiro esquecido pelo familiar que faleceu em bancos e instituições financeiras. Para tanto, a opção é liberada para herdeiro, inventariante, testamentário ou representante legal.
Com a finalidade de garantir a segurança jurídica do processo, é necessário que o interessado concorde com um termo que afirma ser legitimamente autorizado a acessar os dados da pessoa falecida.
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Como consultar as informações no sistema?
Inicialmente, a consulta é feita com os dados do falecido para verificar a existência de valores a receber. Entretanto, para efetuar o login no sistema gov.br, são necessários os dados do herdeiro, inventariante, testamentário ou representante legal.
Confirme-se que há um montante de R$ 1,137 bilhão em dinheiro esquecido em nome de CPFs de 2,58 milhões de pessoas falecidas. Olhando para o total do sistema, são R$ 6 bilhões para cerca de 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de pessoas jurídicas.
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Quais os documentos necessários para sacar o dinheiro esquecido?
Segundo o Banco Central, o resgate do valor esquecido depende da apresentação de alguns documentos. A instituição que deve devolver o dinheiro é responsável por definir quais documentos serão necessários. Geralmente, estes são a Certidão de óbito do falecido, o Comprovante de Situação Cadastral no CPF ou outro documento emitido por cartório ou pelo Poder Judiciário, como uma decisão, certidão ou escritura pública.
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Portanto, os herdeiros legais estão convidados a prosseguir com essas ações para recolher o dinheiro esquecido. Essa é uma ótima notícia para milhares de brasileiros que podem ter direito a essa herança inesperada.
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