O envelhecimento da população brasileira é uma realidade incontestável e traz consigo importantes desafios de saúde pública, um deles são as quedas frequentes entre os idosos. De acordo com o último censo do IBGE de 2023, 15,6% dos brasileiros têm 60 anos ou mais. Essa transição demográfica aponta para a necessidade de políticas específicas que abordem as particularidades desse grupo.
Dados alarmantes revelam que a prevalência de quedas nesse segmento é significativa, especialmente em áreas urbanas e instituições de longa permanência. A ONU destaca que cair é uma das principais causas de mortalidade acidental entre pessoas acima de 65 anos. É imperativo, portanto, compreender e agir sobre este fenômeno, que não somente afeta a saúde física, mas também a mental dos idosos.
Por que as quedas são tão comuns entre os idosos?

As razões para a alta incidência de quedas entre os mais velhos são multifacetadas. Dentre os fatores intrínsecos, destacam-se a diminuição da força muscular, problemas de equilíbrio e marcha, além de questões visuais e cognitivas. Do lado extrínseco, temos ambientes inadequados, como calçadas irregulares e pisos escorregadios. Esses elementos combinados aumentam significativamente o risco de quedas nesta faixa etária.
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Impacto Psicológico: O Medo de Cair
A perspectiva de uma queda não só traz prejuízos físicos para a pessoa idosa, como fraturas e escoriações, mas também acarreta severos impactos psicológicos. Um estudo nacional apontou que cerca de 95% dos idosos que vivem em suas casas possuem medo de cair, o que pode reduzir drasticamente sua mobilidade e, por extensão, sua independência.
Este temor, muitas vezes, leva ao isolamento social, diminuição das atividades físicas e até depressão. Diante dessa realidade, torna-se essencial criar estratégias de prevenção e promoção de um envelhecimento ativo que contemple tanto a saúde física quanto mental.
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Soluções e Prevenções para Quedas
- Educação e conscientização: Programas educacionais podem ajudar os idosos a entenderem melhor os riscos e as formas de prevenção de quedas.
- Melhoria do ambiente: Adaptar os espaços residenciais para torná-los mais seguros é crucial, assim como a manutenção de espaços públicos adequados.
- Atividade física regular: Exercícios focados em equilíbrio e força muscular são fundamentais na prevenção de quedas.
- Revisão regular de saúde: Avaliações frequentes podem identificar e tratar problemas que aumentam o risco de quedas, como dificuldades de visão ou mobilidade.
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Cecilia Galetti, psicóloga e especialista em gerontologia, enfatiza a importância de se abordar esses fatores com uma estratégia integrada. Ela sugere uma parceria contínua entre profissionais de saúde, familiares e a própria sociedade para garantir que os idosos possam viver de maneira digna e segura.
Assim, ao abordarmos o envelhecimento com a seriedade que merece, protegemos não apenas nossos idosos, mas também valorizamos sua contribuição à sociedade, incentivando uma vida mais ativa e independente. A conscientização sobre as causas e consequências das quedas é o primeiro passo para um futuro onde envelhecer não signifique perder autonomia.
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