Ter uma forma de favorecer a sua aposentadoria INSS é algo excelente, não é mesmo? Mas saiba que há essa maneira. No início da semana passada foi lançado o Tesouro Renda+. Uma alternativa que promete ser uma alternativa aos investidores que querem planejar um salário complementar.
Esse é um título que faz parte do Tesouro Direto, plataforma lançada em 2002 para facilitar as aplicações em investimentos públicos. Ao aplicar o valor no Renda+, o investidor está emprestando dinheiro para o governo federal. Portanto, está financiando o orçamento e o funcionamento dos serviços públicos.
Em troca desse “favor”, quem investe o dinheiro recebe o que foi aplicado somado a uma correção. Essa pode ser calculada pela inflação ou pela taxa básica de juros. Gostou? Continue acompanhando e veja como o Renda + te ajuda com a sua aposentadoria do INSS.
Como funciona o Renda+
No caso do Renda+, o rendimento é calculado da seguinte forma:
- uma taxa fixa, que varia diariamente;
- somada ao valor do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado até o fim do prazo do título.
Por exemplo: na primeira semana de negociação do novo produto, o rendimento estava próximo de 6% ao ano + o IPCA a ser registrado até a data de vencimento.
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A diferença fundamental do Renda+ para os outros títulos do Tesouro Direto é a forma de sacar os recursos, pois é ao final da aplicação. Portanto, o investidor recebe o dinheiro aplicado em parcelas corrigidas pela inflação. Dessa forma, é como se fosse uma renda mensal, durante 20 anos, ao invés de retirar tudo de uma vez.
Assim, surgiu a ideia de tratar o produto como uma previdência complementar. Mas pode ser como uma aposentadoria para trabalhadores que não contribuem para o INSS.
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Cálculo para melhorar a aposentadoria INSS
A aplicação mínima nos títulos do Renda+ é de R$ 30. Afinal, como esse é um produto que mira o rendimento mensal, o investidor deve estipular quanto deseja receber por mês ao final do vencimento do título.
Um exemplo prático é: ao informar que deseja receber R$ 4 mil por mês na aposentadoria, você saberá quanto deverá investir até lá para atingir a meta.
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O cálculo é feito no próprio site do Tesouro Direto. Portanto, basta preencher quantos anos tem, com quantos anos deseja se aposentar, valor da reserva financeira atual (caso haja) e quanto deseja receber na aposentadoria. Sendo assim, a ferramenta faz a soma e mostra o valor de investimento mensal necessário para receber tal renda.
Hoje em dia, há oito títulos do Renda+ disponíveis. Os prazos de vencimento variam de 2030 a 2065. Mas o vencimento é a data em que o investidor começa a receber a renda mensal.
Portanto, o pagamento em parcelas por 20 anos, é preciso adicionar esse prazo à data de vencimento para descobrir em quanto tempo o dinheiro será restituído. Para o caso do título mais longo, o investidor receberá a última parcela da aposentadoria em 2084 – em 61 anos.
Vale a pena o investimento?
O principal atrativo para quem investe no Renda+ é a possibilidade de planejar a aposentadoria sem o INSS com valores acessíveis. Mas se você quer complementar o valor que ganhará do Instituto, nada impede de realizar a aplicação.
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O Tesouro Renda+ pode ser negociado antes do prazo de vencimento. Isso não significa, no entanto, que o investidor estará resgatando os recursos. Mas o que acontece é apenas a venda do título para outro investidor.
Por isso, em caso de venda antecipada, há a possibilidade de o dono do título acabar tendo prejuízo. Todavia, vai depender do preço do título no mercado de revenda naquela data. Um mecanismo chamado no mundo financeiro de marcação a mercado.
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