No último dia 18, foi deflagrada em Sergipe uma greve por tempo indeterminado pelos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), seguindo as diretrizes de seu sindicato, o Sindprev-SE. A decisão foi tomada após várias reuniões frustradas com representantes do Ministério da Gestão e Inovação (MGI), marcando o início da paralisação para a próxima segunda-feira, dia 22.
Este movimento grevista, que não inclui a área de perícia médica, é motivado principalmente pela falta de progresso nas negociações para a restruturação exigida pelo sindicato. As principais reivindicações incluem a melhoria nas condições de trabalho, reajustes salariais e a reestruturação da carreira dos técnicos-previdenciários, visando compensar as perdas inflacionárias acumuladas ao longo dos últimos sete anos.
Por que os Servidores do INSS de Sergipe Entraram em Greve?
De acordo com os líderes sindicais, o governo falhou em reconhecer a necessidade urgente de reestruturar o INSS. Além disso, argumentam que não houve comprometimento efetivo do governo em cumprir acordos previamente estabelecidos em 2022, tornando inevitável a paralisação das atividades, em busca de condições mais dignas para os trabalhadores do setor.
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O Impacto da Greve para a População Sergipana
Com a greve já em vigor, a prestação dos serviços básicos à população, como aposentadorias, pensões, e outros benefícios previdenciários, poderá ser prejudicada. Embora a plataforma “Meu INSS” e a Central de Atendimento 135 permaneçam em operação, serviços presenciais e processos de análise de recursos estão comprometidos, causando possíveis atrasos e inconvenientes aos beneficiários.
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Propostas do Ministério da Gestão e Inovação
O MGI, por sua vez, alega progressos nas negociações, apresentando uma proposta de reajuste salarial acumulado de 24,8% até 2026. Além disso, o plano inclui alterações no plano de carreira, estendendo de 17 para 20 padrões de progressão. O ministério enfatiza seus esforços em respeitar os limites orçamentários, ao mesmo tempo que tenta atender às demandas dos servidores.
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Enquanto a greve segue sem data definida para término, as negociações entre o Sindprev-SE e o MGI continuam em busca de um consenso que possa mediar as diferenças e, consequentemente, melhorar as condições de trabalho e de atendimento à população que depende dos serviços oferecidos pelo INSS em Sergipe.
- Melhorias nas condições de trabalho nas agências do INSS
- Reestruturação da carreira de técnicos-previdenciários
- Reajuste salarial para recuperar perdas inflacionárias
Como as discussões seguem em andamento, a população e os servidores aguardam ansiosamente por resoluções que atendam às necessidades de ambas as partes, enquanto a greve deixa claro a urgência de ações efetivas para o aprimoramento da previdência social no estado.
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