Uma inflação descontrolada, tanto em níveis elevados quanto em mínimos históricos, pode gerar impactos adversos na economia, comprometendo o poder aquisitivo dos cidadãos, os fluxos de investimento e o desenvolvimento econômico em geral.
Portanto, é crucial para qualquer nação manter a estabilidade inflacionária, buscando manter os preços sob controle e reduzir a incerteza entre os agentes econômicos. Isso proporciona um ambiente mais previsível para tomadas de decisões relacionadas a investimentos, precificação e salários.
Entretanto, no decorrer do último mês de janeiro, observou-se uma variação na inflação, principalmente devido ao aumento dos custos dos alimentos, o que pode impactar negativamente as finanças de diversos indivíduos.
Inflação no mês de Janeiro
No mês de janeiro, a inflação oficial registrou uma variação de 0,42%, impulsionada principalmente pelo aumento dos preços dos alimentos. Esse índice representa uma queda em relação ao registrado no mês anterior, que foi de 0,56%, de acordo com os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
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No período de 12 meses, o índice acumulado atingiu 4,51%, conforme divulgado nesta quinta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em janeiro, o grupo de alimentação e bebidas, que representa uma parcela significativa na cesta de consumo das famílias (21,12%), apresentou um acréscimo de 1,38%. Esse aumento corresponde a um impacto de 0,29 ponto percentual (p.p.) no IPCA do mês. Este é o maior aumento registrado para o grupo de alimentos e bebidas neste mês desde 2016, quando observou-se um aumento de 2,28%.
O IBGE atribui esses aumentos nos preços dos alimentos no início de 2024 principalmente a fatores climáticos.
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Aumento nos custos da Alimentação
A oscilação na inflação teve um impacto significativo no orçamento da população brasileira, especialmente devido ao aumento nos preços de alimentos essenciais como cenoura, batata-inglesa, feijão-carioca, arroz e frutas. Esses alimentos são parte integrante da rotina diária dos brasileiros e, portanto, qualquer aumento em seus preços afeta diretamente a todos.
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Conforme explicado pelo pesquisador André Almeida, historicamente, nos meses de verão, é comum ocorrer um aumento nos preços dos alimentos devido aos fatores climáticos que impactam diretamente a produção, especialmente dos alimentos in natura. Em 2024, esse cenário foi agravado devido à presença do fenômeno El Niño.
O El Niño é caracterizado pelo aquecimento anômalo das águas do Oceano Pacífico, provocando uma mudança temporária na distribuição de umidade e calor ao redor do planeta, principalmente na região tropical.
Consequentemente, essa alteração climática afeta a produção agrícola, resultando em uma oferta reduzida de produtos disponíveis no mercado. Isso, por sua vez, gera um aumento nos preços, impactando diretamente os alimentos que chegam às mesas dos brasileiros.
TRISTE NOTÍCIA para quem RECEBE ACIMA do MÍNIMO – NÃO vai ter AUMENTO REAL
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