Os empréstimos consignados tiveram uma mudança significativa esse ano, pois as taxas de juros diminuíram e foi uma ótima notícia para aposentados e pensionistas, que poderiam pagar mais barato nas taxas de juros. Mas, O INSS pode suspender o empréstimo por conta de algumas divergências sobre a linha de crédito. entenda melhor.
Bancos e INSS não concordam sobre a taxa de juros
O Conselho Nacional de Previdência Social definiu a redução na taxa de juros do empréstimo consignado do INSS por conta da redução na taxa Selic. De 1,97%, o valor passou a ser 1,91% para o empréstimo e para cartão de crédito consignado, passou de 2,89% para 2,83%.
Mas, os bancos apresentaram uma proposta atrelada à variação dos juros futuros com vencimento em dois anos. Pela proposta dos bancos, o teto do consignado do INSS na modalidade com desconto em folha (a mais tradicional) deveria estar em 1,95% ao mês e cair para 1,93%. Já pela proposta do ministério, a taxa deveria passar do atual 1,91% para 1,84%.
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A proposta dos bancos é que o teto do consignado leve em conta o percentual de 1,27% (que representa os custos fixos e variáveis dos agentes financeiros) mais o custo de captação, representado pela variação dos juros futuros (DI) com prazo de vencimento em dois anos. A variação do DI seria a observada no intervalo entre as duas últimas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central frente às outras duas reuniões anteriores.
A argumentação dos bancos ao não aceitar o cálculo baseado na Selic é que o custo de captação não é medido pela taxa básica, e sim pelo DI de dois anos, que é o prazo médio das contratações de empréstimos do INSS.
Nova reunião para definir a taxa de juros
Está previsto para o dia 04 de outubro uma reunião para definir novamente sobre essas taxas de juros. Dessa forma, os bancos devem apresentar novamente uma proposta referente ao cálculo para definição dos juros a serem cobrados. Da mesma forma, o INSS também precisa concordar com os valores apresentados.
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INSS pode suspender empréstimo
A taxa de juros do empréstimo consignado é de 1,91% conforme definido em reunião. Contudo, se os bancos não concordarem com essa taxa de juros, pode suspender a liberação dos valores para os beneficiários do INSS, até que ambos cheguem a um acordo.
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