Com a vitória de Luís Inácio Lula da Silva, algumas mudanças devem ocorrer no Auxílio Brasil. Uma dessas mudanças será o pente fino no Auxílio Brasil, que nada mais é que uma fiscalização dos participantes do programa, verificando se esses atendem aos requisitos para receber o benefício. Confira.
O Auxílio Brasil foi instituído no Governo de Jair Messias Bolsonaro, em substituição ao Bolsa Família. O valor do Auxílio dado por Bolsonaro era fixo em R$400 sem distinção de número de membros e de crianças. Mas, desde agosto desse ano, por conta de uma Proposta de Emenda Constitucional – PEC, o valor aumentou para R$600.
Esse valor a mais deve durar até o mês de dezembro (período de duração da PEC). Contudo, na corrida eleitoral, os candidatos tinham propostas para continuação do valor a mais. Lula, o novo eleito, prometeu a continuação e acréscimo de R$150 para crianças de até 6 anos. Veja o que deve mudar no ano de 2023.
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Auxílio Brasil em 2023
Para o ano de 2023, o Auxílio Brasil deverá ter algumas mudanças. Dentre elas, está a mudança de nome. O programa deve voltar a se chamar Bolsa Família, que foi uma criação do Governo de Lula. Além disso, terá o acréscimo de R$150 para cada criança até os seis anos.
Mas, para que esse valor possa ser pago, é preciso que o Congresso Nacional aprove a PEC de transição. Vale destacar que o presidente Lula solicitou mais R$200 bilhões para o Congresso, com o intuito de conseguir suprir as demandas e propostas feitas em sua campanha eleitoral, dentre elas o pagamento do Auxílio Brasil.
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Atualmente, para receber o Auxílio Brasil é preciso que os beneficiários recebam uma renda mensal per capita de até R$210. No ano de 2023, essa renda deve mudar por conta do reajuste salarial. Além disso, deve ocorrer o retorno da obrigatoriedade da frequência escolar dos filhos e cumprimento do calendário de vacinação.
Pente fino no Auxílio Brasil
O pente fino no Auxílio Brasil acontece todos os anos. Inclusive, esse ano houve a convocação para os beneficiários atualizarem o Cadastro Único para não perderem o benefício.
O Tribunal de Contas da União (TCU) entregou um relatório para a equipe de transição com informações de que haviam pessoas recebendo o Auxílio Brasil cuja renda ultrapassa o valor determinado. São cerca de 21 milhões de famílias inclusas no programa e algumas foram incluídas no último ano do Governo Bolsonaro.
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