Não é uma novidade que o país está passando por uma fase complicada de sua economia. Isto porque, a pandemia do Covid-19 e outros acontecimentos afetar o país, de modo que ainda não se recuperou.
O Brasil está enfrentando uma alta de preços de produtos e serviços já há algum tempo e também o aumento da inflação. Dessa forma, diversas pessoas precisaram recorrer a empréstimos para conseguir se manter.
Sendo que, uma grande parte dos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social, além de servidores públicos e participantes do Auxílio Brasil e do Benefício de Prestação Continuada, acabaram utilizando o crédito consignado como forma de aumentar a renda.
Ocorre que o crédito consignado tem uma das menores taxas de juros do mercado, mas se não houver um planejamento financeiro, leva o beneficiário a dívidas das quais não consegue sair.
Neste sentido, o novo governo estuda uma possibilidade de perdoar a dívida dos beneficiários do programa de transferência de renda do governo. Entenda.
Como vai funcionar o perdão de dívidas do Governo?
De acordo com Wellington Dias, o ministro do Desenvolvimento Social, o governo deve renegociar as dívidas do consignado contraídas pelos participantes do Auxílio Brasil e até mesmo conceder o perdão das dívidas destas famílias.
Porém, a Caixa Econômica Federal em conjunto com a Controladoria Geral da União – CGU, Advocacia Geral da União (AGU) e o Ministério da Fazenda vão como poderá ser feito este perdão e a renegociação das dívidas. Pois, é preciso definir aspectos legais, além de verificar de onde o governo vai tirar os valores para implementar está possibilidade, entre outros detalhes.
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Qual o motivo de o governo liberar o perdão de dívidas dos beneficiários do Auxílio Brasil?
A inclusão dos participantes do Auxílio Brasil como beneficiário do crédito consignado foi muito criticada pelos especialistas. Isto porque, a partir do momento que este crédito foi regulamentado para está parcela da população, colocou em risco que as famílias comprometessem maior parte da renda mensal com o empréstimo consignado.
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Ocorre que a Lei aprovada pelo ex presidente, Jair Bolsonaro, permite que os beneficiários dos programas de transferência de renda do governo comprometam até 40% do seu benefício com o empréstimo consignado.
Desse modo, as famílias recebem mensalmente o salário de R$ 600,00 que pode ser comprometido em 40%. Portanto, este tipo de crédito coloca em risco a renda mensal destas famílias que podem entrar em dívidas das quais não consegue sair, pois quase metade do valor recebido já estará comprometido com o pagamento do empréstimo.
Dessa forma, por se tratar de famílias que estão em vulnerabilidade social e que muitas vezes não tem um planejamento financeiro, ao invés do crédito consignado ser um benefício, pode ser um malefício. Pois, muitas famílias acabaram entrando em uma dívida da qual não consegue sair.
Portanto, como forma de ajudar está parte da população, o governo pretende perdoar as dívidas ou renegociar de uma forma que desafogue estas famílias do inadimplemento.
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