Durante o governo Bolsonaro foi implementado o programa de escolas cívico-militares. No entanto, com a eleição do novo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, este programa pode deixar de existir.
No entanto, existem apoiadores do programa e estes devem reagir caso o programa senha desativado. Isto porque, várias cidades brasileiras já adotaram o modelo. Sendo assim, mesmo que o novo governo desative o programa, gestões que apoiam o modelo das escolas cívico-militares devem manter o modelo.
O programa foi criado pelo atual presidente, pois o mesmo defende que a falta de disciplina e a “doutrinação ideológica de esquerda praticada em sala de aula” são os problemas da educação. Desse modo, o modelo foi implementado em setembro de 2019 e já ganhou vários adeptos.
Como funcionam as escolas cívico militares?
Conforme o programa implementado pelo governo, as escolas cívico-militares possuem militares e civis na gestão. Sendo que a direção e a maioria das disciplinas são de responsabilidade civil, porém militares da reserva também participam da gestão destas escolas.
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No entanto, é necessário entender que estas escolas são diferentes dos colégios militares geridos pelo Exército ou pela polícia militar.
Ocorre que as escolas militares são geridas pelos militares, já nas escolas cívico militares, há uma divisão de responsabilidades. Sendo que os militares são responsáveis por receber os alunos. Ademais, o salário é pago pelo Ministério da Defesa.
Nestas escolas o uniforma são fardas e também existe a rotina de cantar o hino nacional.
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No entanto, adotar este modelo não é obrigatório. Portanto, as comunidades em que a escola está perto é que decidem se querem ou não adotas o modelo. Segundo, o Ministério da Educação (MEC), pelo menos 202 escolas cívico militares foram implementadas.
Por que o governo Lula pode acabar com o modelo?
Um dos integrantes da equipe de transição do governo afirmou que o modelo adotado pelo governo atual é equivocado e que deve ser revisto como é aplicado os métodos de ensino nestas escolas.
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Ademais, o governo PT não acredita no que o modelo vende, já que não acreditam que a disciplina militar é a responsável por melhorar o rendimento de alunos nas escolas.
Outro ponto que leva as comunidades a serem favoráveis a este tipo de modelo, é que acreditam que escolas neste modelo podem reduzir a violência nos bairros.
Dessa forma, mesmo que as escolas não possam ser obrigadas a trocar o modelo adotado, se o governo de Lula realmente extinguir o programa, acabará o investimento de receitas para manter presença militares da reserva dentro das escolas.
Portanto, as verbas do programa devem ser destinadas a outras áreas da educação e assim o modelo cívico-militar pode acabar morrendo.
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