Militares solicitam reunião urgente com Lula, enquanto Bolsonaristas acampam em frente a quartéis. Entenda a situação.
Desde o resultado das eleições, no último dia 30 de outubro, milhares de apoiadores de Bolsonaro em todo o país tem realizado protestos frente aos quartéis do exército militar. Agora alguns representantes do exército demandam uma reunião com Lula, mas seria relacionado? Vamos entender.
Militares contra Lula?
Apesar do que possa ser dito pela imprensa ou divulgado em redes sociais, a categoria dos Militares não é 100% Bolsonarista, de modo que existem diversos militares que já se pronunciaram publicamente quanto ao apoio ao novo presidente Lula, eleito para voltar ao cargo em 2023.
A insatisfação dos Militares com Bolsonaro vem de um suposto reajuste de salário, ocorrido durante o governo atual, onde supostamente a classe teria sido beneficiada, mas há quem discorde.
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Isso porque o reajuste beneficiou apenas a elite das forças armadas, especialmente oficiais, generais e cargos de igual prestígio.
Enquanto isso, segundo graduados das forças armadas, cargos mais baixos como terceiros-sargentos sequer tiveram aumentos, enquanto viúvas de militares (pensionistas) acabaram tendo o salário reduzido.
Isso em virtude de descontos realizados, o mesmo vale para os suboficiais da reserva.
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Militares reivindicam melhores condições salariais
Glauber Braga, parlamentar do PSol (Partido Socialismo e Liberdade) foi reeleito no Rio de Janeiro e diz-se compromissado com a classe dos militares da reserva e pensionistas.
O parlamentar defendeu que irá continuar sua luta por melhores remunerações durante o governo Lula.
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Segundo o parlamentar, ”Bolsonaro só olhou para os oficiais que compõe o primeiro escalão do seu governo”.
Fatias dentre as forças armadas acreditam piamente que a falta de alento aos militares de patentes mais baixas e pensionistas de militares teve forte impacto na derrocada de Bolsonaro, decretando também a injustiça para com os pequenos.
Diálogo com o novo Governo Lula
Parlamentares de origem militar que defendem os grupos menores do exército tem se mostrado dispostos a dialogar com o novo Governo Lula.
Assim, já existem intenções para haver uma reunião dos militares com a nova equipe do Governo Lula.
O objetivo seria então o de convencer o Ministro da Defesa do governo Lula a emitir ou apoiar uma nova portaria, visando que as forças armadas tivessem obrigação legal de considerar as opiniões de militares com patente baixa, reservistas e pensionistas antes de elaborar reajustes salariais.
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Em 2019, quando foram realizados os reajustes, o então responsável do presidente Bolsonaro, o general Rego Barros, disse então que categorias mais baixas da estrutura militar, por ele chamadas de ”estamentos mais inferiores”.
Esses então, segundo ele, estes não teriam o direito de informar à sociedade sobre os problemas de pagamento.
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