A prova de vida do INSS é um procedimento muito importante para que o beneficiário possa comprovar que ainda está vivo e, assim, que pode receber o salário previdenciário. Mas, o que acontece caso um beneficiário não fizer o procedimento e como ele pode regularizar a situação? Confira agora:
No ano de 2023, já começa a valer o nova maneira de realizar a prova de vida do INSS. Agora, não será mais preciso que o beneficiário vá, presencialmente, até a agência bancária como era antes. Esse procedimento será de responsabilidade da Previdência, através dos sistemas governamentais. Confira:
Como está funcionando a prova de vida do INSS?
As novas regras da prova de vida do INSS tiveram anúncio ainda no ano de 2022, mas não haviam sido colocadas em prática, pois a Previdência Social ganhou um prazo até o último dia do ano passado para conseguir se adaptar a essas mudanças. Portanto, em 2023, essa será a forma válida para a comprovação de que os beneficiários estão aptos a receber os benefícios.
A prova de vida do INSS, antes da mudança, exigia que o beneficiário se dirigisse até o banco onde recebe o seu salário para fazer o procedimento de forma presencial. O Instituto lançava o calendário de acordo com o mês de aniversário. Sendo assim, muitas dessas pessoas acabavam precisando até de auxílio de terceiros para ir até o local comprovar que estava vivo.
Mas, agora, a responsabilidade da fiscalização fica para a própria Previdência Social. Contudo, a Previdência também vai depender de que haja a atualização dos sistemas governamentais pelos beneficiários. Ou seja, ela fará uma análise dos dados presentes nos sistemas.
Por exemplo, quando o beneficiário vai votar, haverá o registro dessa atividade pelo Tribunal Superior Eleitoral- TSE. Sendo assim, essa informação poderá ser acessada nesse sistema unificado pelo INSS, constatando que o beneficiário está vivo.
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O que a Previdência vai considerar para a prova de vida?
- Comprovante de votação em eleições;
- Consultas no Sistema Único de Saúde (SUS);
- Acesso ao app ou site Meu INSS, com login selo ouro (biometria reconhecida)
- Registro de vacinação;
- Perícia médica no INSS;
- Declaração do Imposto de Renda;
- Atendimento presencial nas agências da Previdência Social;
- Emissão ou renovação de carteira de motorista;
- Emissão ou renovação de passaporte;
- Emissão ou renovação de careteira de identidade;
- Ou qualquer outro documento que necessite da presença física do titular ou reconhecimento biométrico
- Alistamento militar;
- Atualização do Cadastro Único;
- Recebimento de benefício com reconhecimento biométrico;
- Cadastro ou recadastramento em órgãos de trânsito, ou de segurança pública;
- Contratação de empréstimo consignado, feito pelo reconhecimento biométrico.
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O que acontece com seu benefício se você não realizar a prova de vida do INSS?
Após a data de aniversário do beneficiário do INSS, a Previdência Social possui o prazo de até 10 meses para realizar a prova de vida. Mas, se a Previdência Social não conseguir fazer a comprovação nesse período, o beneficiário recebe uma notificação do INSS, pelos canais que a Previdência possui como contato com o beneficiário, pelo aplicativo Meu INSS ou até no caixa eletrônico.
De acordo com a Previdência, se após essa data ainda não houver a atualização, algum servidor público deve se dirigir ao endereço do beneficiário. Mas, se o servidor não encontrar a pessoa no local, o benefício será suspenso por 30 dias. Depois de 6 meses, o benefício é cancelado caso não houver a regularização da situação.
Como reverter uma suspensão ou cancelamento?
Para reverter a suspensão do benefício, o cidadão pode procurar uma agência bancária, comprovando que está vivo. Já para reverter um cancelamento, há mais burocracia, é necessário que o beneficiário faça a solicitação da concessão novamente, tendo que aguardar na fila. Portanto, é sempre importante ficar atento às notificações.
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