Com a finalização da eleição e um novo presidente eleito, a expectativa é de que o que foi feito de bom pelo governo passado seja mantido e o que foi ruim, seja melhorado.
Desse modo, o novo presidente eleito tem uma grande responsabilidade pela frente.
O mesmo foi eleito sob a promessa de que seu governo seria para o povo. Dessa forma, muitos brasileiros que estão com o financeiro comprometido por dívidas, esperam que o novo governo proporcione uma forma de resolver este problema.
Dessa forma, o novo governo deve lançar um programa para renegociação de dívidas e até mesmo de perdão de dívidas. Veja o que esperar.
O que os aposentados podem esperar da política de perdão de dívidas?
No governo do Presidente Jair Bolsonaro foi aprovada uma lei que aumentou a margem consignável dos aposentados e pensionistas do INSS e de participantes do Benefício de Prestação Continuada (BPC) para 45%.
No entanto, o aumento de margem consignável não é uma forma de resolver o endividamento e a renda dos beneficiários. Isto porque, o aumento da margem consignável apenas possibilitou um endividamento ainda maior deste grupo de beneficiários.
Ocorre que os segurados do INSS, principalmente idosos, estão em uma situação muito complicada. Já que o comprometimento de sua renda em 45% é algo que torna ainda mais fácil o aumento do endividamento, já que quase metade da renda desse idoso está comprometida com o consignado, mas suas despesas fixas continuam vindo.
Dessa forma, o comprometimento da margem consignada com empréstimo ou o uso de cartão de crédito, ou o cartão beneficio apenas é um alívio imediato. Já que o aposentado ainda ficará por anos pagando o valor utilizado do consignado.
Portanto, o novo presidente tem um problema pela frente para resolver, que é a alta taxa de endividamento dos idosos.
Qual o impacto do adiantamento do 13º salário na renda dos idosos?
O adiantamento do 13º salário foi uma forma de o governo do presidente Jair Bolsonaro aumentar sua popularidade e tentar resolver o problema de renda deste grupo sem a injeção de dinheiro no setor.
No entanto, o adiantamento do 13º é um problema para o próximo governo, já que com a chegada do final do ano, este grupo que já está com bastante da renda comprometida pelo consignado não receberá a renda extra do final do ano. E se o governo somente for pagar o 13º no próximo ano ao final do ano, os segurados do INSS vão ficar muito tempo sem dinheiro.
Portanto, resta ao novo governo a criação de programas para renegociação de dívida ou uma forma de liberar uma renda extra para este grupo ao início do ano, para que então o 13º seja pago ao final do ano.
Isto porque, se o governo apenas continuar adiantado o abono, o problema só irá se prolongar e ser jogado para os próximos governo.
Como será a política de renegociação e perdão de dívida?
O governo do presidente Lula, quando o mesmo tomar posse do cargo, no dia 2 de fevereiro, devem lançar os programas de renegociação e perdão de dívida.
Sendo que, não se pode fazer nada antes, pois é necessário aguardar que o novo presidente eleito assuma seu cargo e nomeie o novo presidente do Banco Central e da Caixa Econômica.
Portanto, a renegociação destas dividas primeiramente devem ser fornecidas pelos bancos públicos, nos quais, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.
Além disso, o governo estuda a criação de um fundo garantidor para reduzir a inadimplência e tais credores que querem receber contas vencidas.
Desse modo, seriam priorizadas as dívidas com relação à água, luz e energia, ou seja, não bancárias, com o fundo garantidor. Mas, também, o governo do PT estuda uma nova estrutura para garantir a negociação de dívidas com taxas de juros mais baixas.
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