No recente panorama jurídico e previdenciário brasileiro, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) ganhou destaque após uma sessão que deixou o país em suspense. O STF alcançou maioria no julgamento que questiona a constitucionalidade de partes significativas da reforma da Previdência implementada em 2019, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Este julgamento é especialmente importante para aposentados e pensionistas, cujas contribuições foram recalculadas pela nova legislação. As alterações já afetam significativamente estados como Rio Grande do Sul e São Paulo, e a decisão do STF pode rever esses descontos, beneficiando quem ganha menos de R$ 7,7 mil.
O que foi questionado no STF?

No cerne do julgamento, estavam as ações diretas de inconstitucionalidade (ADIs) que visam rever aspectos da Emenda Constitucional (EC) 103/2019. Essa emenda permitiu que a União, estados e municípios exigissem contribuições de pessoas já aposentadas e pensionistas baseando-se em um cálculo que começa com valores que ultrapassam o salário mínimo, uma mudança substancial em relação à normativa anterior que considerava o teto do RGPS.
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Por que é importante entender o déficit atuarial?
O déficit atuarial é um termo crucial nessa discussão pois indica a falta de fundos para cobrir todas as responsabilidades previdenciárias projetadas. Ele é calculado pela diferença entre as reservas matemáticas previdenciárias e os ativos realmente disponíveis. Isso fundamente a necessidade dos governos de ajustar as contribuições para equilibrar suas contas, influenciando diretamente nos benefícios atuais e futuros de aposentados e pensionistas.
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Mudanças no Rio Grande do Sul e São Paulo
No Rio Grande do Sul, sob a liderança do governador Eduardo Leite, e em São Paulo, administrado por João Dória na época, reformas previdenciárias estaduais adaptaram suas legislações para incorporar essas novas regras de contribuição. Ambos estados agora exigem contribuições sobre valores que superam um salário mínimo nacional, ao invés do antigo parâmetro do teto RGPS.
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Essas mudanças geraram descontentamento e mobilização de entidades sindicais e populacionais que vêem nessas alterações um aumento de carga nos setores mais vulneráveis entre aposentados e pensionistas.
Qual o impacto de revogar a reforma?
A controvérsia em torno da reforma da Previdência e a decisão do STF potencialmente refletem um desejo crescente de revogação dessas medidas, conforme sinalizado em manifestações populares e movimentos sindicais. Isso não apenas aliviaria a carga tributária sobre muitos cidadãos vulneráveis mas também reestabeleceria certo senso de justiça social no que diz respeito à gestão previdenciária do país.
Portanto, enquanto o Brasil aguarda os próximos passos após a retomada e conclusão do julgamento pelo STF, muitos olhos estão voltados para possíveis mudanças que possam marcar um novo capítulo na história previdenciária do país.
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