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O Auxílio Brasil é o maior programa de distribuição de renda no país atualmente. Seu intuito é pagar um valor todos os meses para as famílias em situação de vulnerabilidade social. O grande problema é que, mesmo com o aumento ocorrido esse ano, o valor não é suficiente para suprir as necessidades das famílias. Confira: No ano de 2022, mais de 22 milhões de famílias recebem o benefício. Ou seja, essa quantidade de famílias está em situação de pobreza ou extrema pobreza, com renda mensal de até R$210 per capita. Não bastasse isso, ainda tem milhares de famílias na fila de espera para ingressar ao programa. Como faço para receber o Auxílio Brasil? O Auxílio Brasil possui alguns critérios de pagamento. É preciso que a família esteja em situação de vulnerabilidade social, com renda mensal per capita de até R$210. A porta de entrada para o programa é o Cadastro único. Esse cadastro é feito na Assistência Social do município. Mas, ele não é garantia de recebimento imediato. Assim que realizado o cadastro, a família fica na fila de espera. A inclusão é feita pelo Ministério da Cidadania assim que libera mais orçamento para o programa. Além disso, depois de ser contemplada, a família precisa manter o cadastro único sempre atualizado. Leia mais: Como pegar o empréstimo do Auxílio Brasil? Confira os valores liberados Auxílio Brasil teve aumento em 2022 Mesmo com o aumento, Auxílio Brasil não é suficiente para as famílias. (Fonte: Edição / João Financeira). O Auxílio Brasil aumentou de R$400 para R$600 no ano de 2022 por conta da aprovação de uma Proposta de Emenda Constitucional- PEC. Mas, esse aumento tem duração apenas no ano de 2022. Portanto, quando o ano acabar, o valor deve retornar para R$400. O atual presidente Jair Messias Bolsonaro, agora candidato à reeleição, prometeu que o valor vai continuar R$600 no ano de 2023. Mas, o valor não foi incluso no Projeto Orçamentário de 2023 enviado ao Congresso Nacional. Já o seu principal rival na corrida eleitoral prometeu a manutenção dos R$600, além de um acréscimo de R$150 por cada criança até os 6 anos. Mesmo com esse valor maior, o Auxílio Brasil não se mostra suficiente para suprir todas as necessidades das famílias. Por exemplo, existem municípios em que o valor não compra uma cesta básica. Confira mais informações sobre isso: Leia mais: Empréstimo do Auxílio Brasil já está liberado? Confira valores e regras Auxílio Brasil não compra cesta básica em algumas cidades brasileiras De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o valor atual do Auxílio Brasil só é suficiente para comprar a cesta básica em 5 de 17 capitais avaliadas. Sendo assim, as famílias enfrentam dificuldades em manter o seu poder de compra. Veja as capitais e o valor médio da cesta básica: São Paulo: R$749,78Porto Alegre: R$748,06Florianópolis: R$746,21Rio de Janeiro: R$717,82Campo Grande: R$698,31Vitória: R$697,39Brasília: R$689,31Curitiba: R$685,69Goiânia: R$660,83Belo Horizonte: R$638,19Belém: R$634,85Fortaleza: R$626,98Recife: R$598,14Natal: R$580,74Salvador: R$576,93João Pessoa: R$568,21Aracaju: R$539,57 Portanto, o valor atual do Auxílio Brasil só é suficiente para comprar a cesta básica em Recife, Natal, Salvador, João Pessoa e Aracaju. O que explica a diferença no poder de compra do Auxílio Brasil é o custo de vida em cada região pesquisada pelo Dieese. Por conta disso, Naercio Menezes, professor do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), defende que o valor do Auxílio Brasil seja diferenciado em cada região, justamente por conta do custo de vida que varia de um local para outro. Leia mais: Saiu regulamentação no diário oficial: Empréstimo Auxílio Brasil – Quando vai pagar? Dica bônus: Receba nossas informações diariamente de forma gratuita, nos seguindo em nossas redes sociais: CLIQUE E CONHEÇA NOSSA PÁGINA NO INSTAGRAM! CLIQUE E CONHEÇA NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK! Dica extra: Tenha todas as informações de forma rápida e sem precisar ler as notícias: Clique aqui, se inscreva em nosso canal do Youtube e assista.

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Auxílio Brasil não supre as necessidades das famílias brasileiras; entenda