Medidas que visam beneficiar a população de baixa renda nem sempre produzem os efeitos desejados. Um exemplo disso é a decisão de reduzir as taxas de juros do empréstimo consignado para aposentados e pensionistas do INSS.
Embora essa medida tenha sido tomada com a intenção de aliviar a carga financeira desses beneficiários, ela acabou gerando consequências negativas.
Isso impactou a disponibilidade dessa modalidade de crédito nos bancos, incluindo os estatais.
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Redução nas Taxas de Juros é um Desafio para Bancos

Desde que o ministro da Previdência, Carlos Lupi, anunciou a redução das taxas de juros do consignado, os aposentados têm enfrentado desafios. A tentativa inicial de reduzir de 2,14% para 1,7% ao mês levou bancos, incluindo Caixa e Banco do Brasil, a fechar suas portas para essa modalidade de empréstimo.
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Entretanto, a intenção de facilitar o acesso ao crédito esbarrou na realidade dos custos operacionais dos bancos, que se viram obrigados a reagir defensivamente.
Os aposentados, que são os alvos dessa iniciativa, encontraram dificuldades no acesso a uma operação que, apesar de representar baixo risco para os bancos, enfrenta desafios quando a tabela de juros é fixada em níveis desfavoráveis os próprios bancos.
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O Impacto no Acesso ao Crédito Consignado
Embora o empréstimo consignado seja considerado de baixo risco para os bancos, é crucial entender os custos associados dessa operação.
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Ao conceder empréstimos, os bancos se deparam com despesas inevitáveis.
A imposição de limites excessivamente baixos nas taxas de juros, por sua vez, pode comprometer significativamente a viabilidade dessas transações.
Isso ocorre porque, como em qualquer empresa, os bancos também enfrentam custos operacionais e financeiros associados à concessão de crédito.
Portanto, impor restrições rigorosas nas taxas de juros pode impactar negativamente a capacidade dos bancos de cobrir esses custos, afetando diretamente a sustentabilidade e eficácia de suas operações de empréstimo.
Desafios do Empréstimo Consignado com as Mudanças na Taxa de Juros
Recentemente, o Ministério da Previdência justificou a redução das taxas do consignado, estabelecendo-as em 1,80%, com base na diminuição da taxa básica de juros, a Selic.
Contudo, essa decisão destaca uma impropriedade fundamental, uma vez que a Selic é uma taxa de curto prazo, enquanto as operações de consignado abrangem médio e longo prazo.
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A falta de sintonia entre a política de redução de juros e as transações financeiras podem criar uma armadilha para os aposentados, que buscam soluções de crédito de longo prazo.
Assim, torna-se crucial estar atento e considerar a realização de um empréstimo consignado apenas em último caso.
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