Olha a novidade para os negativados! O governo pretende perdoar dívidas e já tem alguns passos dados para colocar em prática o programa Desenrola.
Não sabe ainda do que se trata? Confira a matéria completa e vamos te explicar melhor.
Como o governo pretende perdoar dívidas?
Primeiramente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, validou as linhas gerais do plano Desenrola Brasil, apoiado pelo presidente Lula. Segundo o governo, serão investidos R$ 10 bilhões no fundo garantidor, que permitirá juros mais baixos para renegociar a dívida de cerca de 37 milhões de brasileiros.
Ainda, segundo o ministro, trata-se de um sistema “complexo”. A iniciativa estará disponível para negativados e não terá ponto de corte. Além disso, uma das vantagens dessa medida é que os devedores que recebem até dois salários mínimos terão um desconto maior.
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Como funcionará o programa Desenrola
Primeiramente, o Desenrola Brasil teve seu esboço criado em 2022, na intenção de amenizar a situação financeira de quase 80% das famílias brasileiras que estão endividadas. Em resumo, o programa, assim como o Bolsa Família, prioriza famílias chefiadas por mulheres.
Em suma, o Desenrola Brasil vai ajudar as famílias endividadas, permitindo que renegociem suas dívidas para valores que não prejudiquem o orçamento. Deste modo, qualquer pessoa endividada pode usar o programa. Contudo, quanto menor a renda familiar, maior o desconto que você ganha no pagamento do que deve.
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Quando será lançado o Desenrola Brasil?
Apesar de muitas novidades em torno do programa de perdão de dívidas, foi anunciado também que é preciso alinhar alguns detalhes a respeito deste programa. Inclusive, a criação de um software de renegociação de dívidas, que possa ser seguro e viável para o governo e para a população.
Eventualmente, é possível que o programa Desenrola Brasil possa atingir pessoas jurídicas na renegociação de dívidas.
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Brasileiros estão cada vez mais endividados
Atualmente, segundo o Serasa, 70 milhões de brasileiros estão endividados. O valor médio da dívida do brasileiro é R$ 4.612,28, o que corresponde a uma alta de 2,6% na comparação com dezembro do ano passado.
Deste modo, em 2022, 78 em cada 100 domicílios brasileiros estavam endividados. O nível é o mais alto da série histórica da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), iniciada em 2010. De 2020 a 2022, a proporção de famílias endividadas passou de 66,5% para 77,9%, um aumento de 11,4 pontos percentuais. Nesse período, a taxa básica de juros da economia brasileira (Selic) foi elevada de 2% para os atuais 13,75% – patamar que tem gerado conflitos entre o governo e o Banco Central.
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