O salário mínimo é sempre uma proposta de campanha muito presente para os políticos que estão concorrendo a algum cargo público. Na eleição desse ano não foi diferente. Os candidatos tinham propostas para o reajuste dos próximos anos. No segundo turno, ambos os candidatos explanaram essa proposta. Confira a projeção do salário mínimo para 2023.
Os candidatos Luís Inácio Lula da Silva e Jair Messias Bolsonaro concorreram ao segundo turno para Presidente da República. Lula, agora eleito Presidente da República, assume o cargo no Palácio do Planalto no primeiro dia de 2023.
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Dentre as suas propostas para o Governo está o “salário mínimo forte”. Essa proposta visa a garantia do reajuste do salário mínimo sempre acima da inflação. Veja mais informações:
Salário mínimo para 2023
O reajuste do salário mínimo, no Brasil, acontece de acordo com o índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que é um índice inflacionário. Portanto, o reajuste não pode ocorrer abaixo desse percentual. Conforme a Constituição Federal de 1988, a expectativa é manter o poder de compra dos brasileiros.
Nos 4 últimos anos, houve apenas a reposição dos valores, ou seja, não houve aumento real, acima da inflação. Até então, o INPC está em 5,62%. Isso eleva o salário mínimo de R$1212 para R$ 1.280,11, no mínimo.
Jair Messias Bolsonaro havia declarado que o salário mínimo para 2023 seria de R$1400 para os brasileiros. Já Lula, com a proposta “salário mínimo forte” prometeu o reajuste 1,3% acima da inflação. Dessa forma, com a expectativa da inflação em 5,6%, o aumento dado pelo novo presidente eleito seria de 6,9%, elevando para R$1296.
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Mas, é preciso aguardar o próximo ano para que as mudanças sejam feitas. Isso porque é preciso que Lula analise o orçamento destinado para o próximo ano, além de negociar com o Congresso Nacional, já que ele pretende dar aumento real, o que significa mais gasto para os cofres públicos.
O que muda com o reajuste salarial?
O salário mínimo de 2023 vai impactar nos valores recebidos pelos beneficiários do INSS, que são cerca de 36 milhões atualmente (60% desses recebe apenas o piso salarial), trabalhadores formais, além de abonos, como o PIS/Pasep, 13º salário, dentre outros. De acordo com o Governo a cada R$1 de aumento no salário, há cerca de R$380 milhões a mais de gasto para os cofres públicos.
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