A suspensão do aumento de remédios e plano de saúde está em pauta anualmente. Afinal, a elevação dos valores é algo que mexe com o bolso do brasileiro.
A Agência Nacional de Saúde Complementar, ANS, é quem gerencia essa parte e autoriza os aumentos. Porém, um projeto está em análise no Senado. Saiba mais a seguir.
Suspensão aumento de remédios e planos de saúde
Em meio deste ano a ANS autorizou o reajuste dos remédios e planos de saúde em 15,5%. O período da elevação de valor é entre 1 de maio de 2022 a 30 de abril de 2023. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União no dia 27 de maio de 2022.
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Entretanto, o senador Randolfe Rodrigues, Rede-AP, propôs a PL 1393/2022, vedando a cobrança retroativa dos ajustes suspensos após o período de 2022. O documento ainda aguarda despacho para as comissões especiais, que têm a designação do autor.
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Aumento em plena crise
De acordo com o parlamentar, o aumento dos remédios e planos de saúde é o mais alto desde 2000. Isso em plena crise pós-pandemia da Covid-19. Afinal, não há previsão de melhorias, então, segundo o senador, o aumento é abusivo.
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Radolfo diz que o Brasil aumenta o número de desempregados de forma expressiva. Além disso, houve uma compressão na renda das famílias de todo o país, diminuindo os salários médios. O aumento dos remédios e plano de saúde é fazer o brasileiro perder o seu poder de compra, de acordo com ele.
A suspensão
A PL informa que as empresas de saúde não sofrerão financeiramente com a suspensão do aumento de remédios e plano de saúde. Afinal, houve alta lucratividade nos dois últimos anos, onde as pessoas recorreram a essas áreas para cuidar melhor da saúde.
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Segundo Radolfo, mesmo com o isolamento em função da pandemia, muitas pessoas recorreram aos seus planos para realizar consultas e exames. Além de uma alta na venda de remédios.
Com o alto faturamento de 2020 e 2021, não há justificativa para aumentar o valor dos remédios e plano de saúde em mais de 15%.
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