A suspensão do empréstimo consignado é um tema que tem mexido com muitos beneficiários. Afinal, tem bastante gente que pode não ter mais acesso a essa linha de crédito.
De acordo com o Ministério da Cidadania, um a cada seis beneficiários do Auxílio Brasil e do Benefício de Prestação Continuada contratou o empréstimo consignado criado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). No total, foram R$ 9,5 bilhões em desembolsos até 1º de novembro.
Todavia, a equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), critica a medida e recomenda a suspensão dos financiamentos. Além de mudanças do cronograma legal para evitar o superendividamento das famílias que estão na camada mais vulnerável da população.
Quem pode ser prejudicado com a suspensão do empréstimo consignado?
O grupo atendido pelo Auxílio Brasil, atual Bolsa Família, e o BPC podem ficar sem acesso ao empréstimo consignado. O que pode ser prejudicial para muitas famílias.
Vale lembrar que os beneficiários do Auxílio Brasil são famílias que vivem em condição de pobreza ou extrema pobreza. Portanto, em ambas as situações os beneficiários ganham extremamente mal. Todavia, o BPC é pago a idosos com mais de 65 anos ou pessoas com deficiência de baixa renda.
Conforme os dados do Ministério da Cidadania, parte dos beneficiários recorreu ao financiamento para suprir as necessidades básicas. Mas também para suprir as celebrações de fim de ano.
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De acordo com o documento para suspender o crédito, as pessoas comprometeram até 40% do seu benefício. “A medida, claramente eleitoreira, vai na contramão das políticas de proteção social, comprometendo benefícios futuros”, assim descreve o texto oficial.
Mas se houver a suspensão do empréstimo consignado, o comprometimento equivalente a até 40% do benefício seguirá pesando sobre qualquer outra eventual renda que ele tenha. Portanto, a medida é para proteção das famílias menos favorecidas.
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Bancos não quiseram aderir à modalidade
A maioria dos bancos não quiseram oferecer a linha de crédito. Afinal, a alegação foi devido ao elevado risco de inadimplência. Mas também aos possíveis danos à imagem das instituições por embarcar em uma política que, ao que tudo indica, incentiva o endividamento de uma população vulnerável.
Todavia, a Caixa foi uma das poucas instituições a lançar o consignado do Auxílio Brasil. Então, as operações começaram em 11 de outubro, entre o primeiro e o segundo turno das eleições.
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No entanto, após a derrota de Bolsonaro, o banco público restringiu os financiamentos para esse público. Vale ressaltar que a futura presidente da Caixa, Rita Serrano, é crítica à modalidade.
Mas a preocupação maior é com as famílias que já contrataram o crédito consignado e que, por algum motivo, podem perder o benefício. Afinal, podem não se encaixar aos critérios de pagamento, ou porque o Auxilio Brasil passa por mudanças.
Vai haver a suspensão do crédito consignado?
A recomendação da equipe de Lula é para suspender o empréstimo consignado até que o STF se pronuncie. A ideia é avaliar os prejuízos já tidos, criando um painel de informações sobre o crédito.
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Portanto, para esse público, até nova ordem, o empréstimo consignado está suspenso.
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