Pelo terceiro ano consecutivo o 13° salários dos aposentados e pensionistas do INSS foi pago no primeiro semestre do ano. A antecipação aconteceu em primeiro lugar em 2020 em prol de amenizar os efeitos econômicos da pandemia de Covid-19 e se repetiu nos últimos dois anos, com o pagamento parcelado entre os meses de maio e junho ao invés de agosto e novembro.
13° salário INSS
O dinheiro liberado pelo INSS, frequentemente usado para cobrir as despesas extras do final de ano, acaba destinando-se a outros propósitos, muitas vezes, o pagamento de contas do dia a dia, muitas das quais ficaram mais caras em 2022.
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“A comida subiu muito, muito mesmo. Carne, legumes, frutas, tá tudo muito caro”, diz a curitibana Vilmara Bagdzinski, de 55 anos. Empregada doméstica aposentada em 2016, ela recebeu o benefício antecipado e logo precisou gastá-lo. “Gastei faz tempo, já usei tudo para pagar minhas contas”, diz.
Já em outro caso, como por exemplo da Dona Antonia de Jesus, a mesma também não conseguiu dedicar o dinheiro do 13° salário às contas extras do fim de ano mesmo recebendo seu abono em dezembro. A copeira conseguiu a concessão da sua aposentadoria em julho, motivo pelo qual receber o décimo em uma única parcela, relativa ao mês de novembro. Ela teve que usar o dinheiro para documentação da casa.
Em outra situação, uma moradora de Embu das Artes, em SP, continuou trabalhando após se aposentar. De acordo com relatos dela o dinheiro não está fazendo falta, “lógico que as coisas estão difíceis, mas dá para você ir se virando com o pouco que tem, e está tudo bem com isso.”
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Mesmo que a inflação tem subido cada vez mais, a especialista em planejamento financeiro orienta guardar o 13° para momentos de oportunidades ou necessidades. Já que o abono natalino do INSS, como é conhecido, é uma possibilidade de deixarmos rendendo juros e usar apenas no momento adequado, seja no final de ano, como as festas, ou com as contas do começo de ano.
Empréstimos que antecipam o pagamento.
Evitar fazer mais dívidas, porque a conta vem depois e tem juros.” Senna sugere fazer o contrário: aplicar o dinheiro. “Vamos usar os juros a nosso favor, buscar guardar o máximo possível e pensar que só vou receber no final do ano. Esse dinheiro guardado até dezembro já rende um valor interessante.”
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A opção de guardar o dinheiro por um determinado prazo é muito válido, tendo em vista que permite que os valores estejam disponíveis em momento de necessidade. É o que faz a paulistana Severina Silva dos Santos, com 82 anos de idade.
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Severina ainda relata que:
“Como tenho minhas contas todas em dia, pude guardar. Às vezes pego para comprar as coisas, sabe avó como é, pegar alguma coisinha pro neto. Agora estão todos grandes, já estão trabalhando, dou aquela quantia para cada um. Hoje estou no prejuízo porque dois fazem aniversário no mesmo dia, mas é um prejuízo saudável”, diz Santos em meio a risadas.
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