No coração de São Paulo, na cidade de Presidente Venceslau, um acontecimento chocante ressaltou a persistente violência que permeia o sistema prisional brasileiro. Na segunda-feira à tarde, dois homens, identificados como Janeferson Aparecido Mariano Gomes, conhecido como Nefo, e Reginaldo Oliveira de Sousa, apelidado de Rê, encontraram seu trágico fim dentro das muralhas da Penitenciária Maurício Henrique Guimarães Pereira, também conhecida como P2.
Ambos de 48 anos, Nefo e Rê foram assassinados a facadas em um médio espaço de tempo após o almoço. Previamente encarcerados em março de 2023 durante a Operação Sequaz por suposta participação em um audacioso plano de sequestro e assassinato de figuras públicas, incluindo o senador Sergio Moro, esses homens já viviam sob tensão constante devido às acusações que pesavam sobre eles.
Qual foi a sequência dos eventos que levou aos assassinatos na P2?
De acordo com Lincoln Gakiya, promotor de Justiça e membro do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), as vítimas foram atacadas individualmente durante o período designado ao banho de sol. Nefo foi o primeiro a ser atacado, numa insidiosa emboscada no banheiro, enquanto Rê foi morto pouco depois no pátio da penitenciária. Após cometerem o crime, os responsáveis entregaram-se às autoridades, admitindo sem hesitar a autoria dos fatídicos golpes.
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Investigação e Impacto das Mortes
A motivação por trás desses assassinatos brutais ainda está sendo investigada. Os incidentes jogam luz sobre as complicadas dinâmicas de poder e as lutas internas que frequentemente acontecem dentro dos estabelecimentos do sistema prisional brasileiro. Enquanto isso, a Polícia Científica foi acionada para realizar a perícia no local dos crimes, numa tentativa de coletar evidências que possam oferecer mais clareza sobre este caso perturbador.
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Resposta das Autoridades e Reflexões Finais
A Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP-SP) ainda não emitiu um pronunciamento oficial sobre os assassinatos até a última atualização desta reportagem. Este incidente não apenas ressalta a prevalência de grupos criminosos dentro dos presídios, mas também questiona a eficácia das medidas de segurança atualmente em vigor nessas instituições.
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Os eventos em Presidente Venceslau são um sombrio lembrete dos desafios que o Brasil enfrenta ao lidar com o crime organizado. A sociedade, agora mais do que nunca, clama por reformas significativas que possam garantir a segurança e a integridade não apenas dos encarcerados, mas também dos profissionais que trabalham diariamente nesses ambientes de alto risco.