O presidente Jair Bolsonaro, tão conhecido por suas críticas ao STF, acionou o Supremo contra o ex-presidente Lula e a presidente do PT, Gleisi Hoffman!
Bolsonaro teria acionado o STF (Supremo Tribunal Federal) em busca de estabelecer uma ação penal contra Lula e Gleisi Hoffman, alegando então crimes contra a honra.
Bolsonaro aciona o STF contra Lula e Gleisi Hoffmann
O atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL) acionou o Supremo Tribunal Federal contra o ex-presidente Lula (PT) e a presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffman.
A ação penal, registrada apesar do foro privilegiado, tem como objetivo a abertura de um inquérito policial sobre o suposto crime, uma vez que Gleisi Hoffmann tem cargo de Deputada Federal e usufrui de foro privilegiado.
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Dessa forma, através do STF, Jair Bolsonaro visa burlar o foro privilegiado de Gleisi para registrar assim a ação penal. Segundo o presidente, houveram falas ofensivas à sua honra, além de imputação de fatos definidos como crime, a fim de desmoralizar Bolsonaro.
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Crime contra a honra de Bolsonaro
No pedido enviado ao STF, citam-se “falas ofensivas à honra do presidente e imputação de fatos definidos como crime”, ou seja, ataques pessoais à honra do presidente e a imputação de crimes que não teria cometido.
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De acordo com o pedido, Lula e Gleisi Hoffmann teriam se aproveitado dos comícios e da propaganda eleitoral para atacar Bolsonaro. Segundo o documento, ”macular a honra” além de ofender diretamente o presidente, com termos como ”genocida, miliciano, assassino, demônio e canibal”.
Lula teria atribuído a Bolsonaro responsabilidade pelo assassinato de Marielle Franco
Um crime que chocou e ainda choca o Brasil, o assassinato da vereadora Marielle Franco, morta em 2018, está envolvido no pedido de Bolsonaro. Segundo o documento encaminhado ao STF, Lula teria atribuído a Bolsonaro a responsabilidade pela morte da vereadora, em virtude de associar-se com milicianos.
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No documento também é citada uma suposta publicação, feita por Gleisi Hoffmann em suas redes sociais, onde acusava Bolsonaro de ser mandante do assassinato de Benedito Cardoso Soares, apoiador de Lula que foi morto em setembro deste ano, após discutir sobre política com um colega de trabalho Bolsonarista.
O documento foi assinado pelo diretor da Polícia Federal, Márcio Nunes de Oliveira, e então encaminhado à presidente do STF, a ministra Rosa Weber. O documento foi encaminhado no último dia 25, mas tem como relator o ministro Nunes Marques, que foi indicado por Bolsonaro ao STF.
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