O Banco Central do Brasil disponibilizou um sistema que permite aos consumidores resgatarem valores esquecidos em diferentes instituições financeiras. Sabe-se que há um total de R$ 9,046 bilhões disponíveis para saque. Este montante abrange tanto consumidores individuais quanto empresas que podem ter valores não resgatados em bancos, cooperativas e outras instituições financeiras.
De acordo com a última atualização, aproximadamente 45 milhões de indivíduos ainda podem reivindicar mais de R$ 6,94 bilhões. Já para as entidades jurídicas, há cerca de 3,9 milhões com valores a receber que somam cerca de R$ 2,1 bilhões. Este sistema tem se mostrado uma ferramenta eficaz para devolver montantes não reclamados aos seus legítimos proprietários.
Como funciona o processo de consulta de valores?
Para saber se há valores a receber, é essencial acessar o site oficial do Sistema de Valores a Receber. O processo é simples: o consumidor deve clicar em “Consulte se tem valores a receber”, inserir suas informações pessoais, e efetuar a consulta. Caso existam valores disponíveis, é necessário seguir os passos indicados para prosseguir com o resgate.
Além das próprias contas, é possível verificar e solicitar valores esquecidos pertencentes a parentes falecidos. Para isso, o usuário precisa inserir o CPF e a data de nascimento da pessoa falecida, garantindo, assim, que tais recursos possam ser recuperados por herdeiros legítimos.
Qual é o procedimento para solicitar o resgate?
Depois de confirmar a existência de valores a receber, o próximo passo é clicar em ‘Acessar o SVR’. No caso de pessoa física, é necessário que a Conta gov.br do usuário esteja no nível prata ou ouro. Para pessoas jurídicas, há a demanda de que a conta tenha o CNPJ vinculado. Uma vez dentro do sistema, o usuário tem um limite de 30 minutos para completar a operação.
O resgate envolve a seleção de uma chave Pix obrigatória e o fornecimento de dados pessoais. O número de protocolo gerado deve ser mantido, pois pode ser necessário em comunicações futuras com a instituição financeira. Embora o pagamento preferencial seja pelo Pix, a instituição pode optar por realizar o pagamento via TED ou DOC para a conta vinculada à chave Pix escolhida.
Quais são os prazos e medidas de segurança?
A liquidação do processo de devolução via Pix deve ocorrer em até 12 dias úteis, porém, para outras modalidades de transferência, o prazo varia conforme a política da instituição financeira. O Banco Central assegura-se de que todo o processo siga normas de segurança, evitando fraudes e garantindo que os valores cheguem a seus destinários legítimos.
As instituições, inclusive, podem entrar em contato através dos meios registrados para confirmar a identidade do solicitante ou para discutir detalhes sobre o método de devolução. No entanto, é recomendável que os consumidores nunca forneçam suas senhas ou informações sensíveis.
Como proceder na falta de uma chave Pix?
Caso o sistema não apresente uma chave Pix disponível para a solicitação, é possível entrar em contato diretamente com a instituição financeira pelos canais disponibilizados para discutir alternativas para o resgate dos valores. Outra opção é criar uma chave Pix e retornar ao sistema para completar a solicitação.
Se a opção “Solicitar por aqui” não estiver disponível, o consumidor deve, igualmente, contatar a instituição financeira para determinar os próximos passos no processo de resgate.