Atualmente, os empréstimos consignados são as linhas de crédito mais vantajosas, pois contam com taxas mais baratas em relação as outras. Mas, essa linha de crédito possui um limite de contratos. A boa notícia é que pode ser o fim desse limite. Veja como
Em primeiro lugar, os empréstimos consignados são uma modalidade de crédito que conta com taxas de juros de 2,14% ao mês no máximo, e as parcelas descontam diretamente da folha de pagamento quando o contratante recebe o salário.
Os empréstimos consignados são voltados, principalmente, para aposentados e pensionistas do INSS, militares e servidores públicos. No ano de 2022, devido a uma Medida Provisória assinada pelo Governo Federal, quem recebe Auxílio Brasil e Benefício de Prestação Continuada- BPC, também puderam retirar esse crédito.
A Medida Provisória é a de número 1.106/2022. Ela aumentou a margem dos empréstimos consignados em 5%, totalizando 40%. Ou seja, quem é aposentado e pensionista do INSS, assim como quem é BPC, pode usar 35% de sua renda para contratar empréstimo consignado e 5% para cartão de crédito consignado.
Já quem recebe Auxílio Brasil, terá o total de 40% para empréstimo consignado, sem direito a cartão de crédito. O aumento de margem que foi possível através da MP, não incluiu os militares e servidores públicos em um primeiro momento.
A boa notícia, é que a MP teve algumas emendas incluídas nela, o que aumentou o número de vantagens em relação aos consignados. Além de possibilitar que mais pessoas tenham ao crédito, uma emenda deve acabar com o limite de contratos para os empréstimos consignados.
Empréstimos consignados não terão mais limite
No momento, quem realiza a contratação de empréstimos consignados possui a margem consignável de 40%. Mas, também possui um limite de contratos. Ou seja, não é possível ter mais de 9 contratos ativos, mesmo que ainda tenha margem disponível.
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Mas, uma emenda incluída pelo Deputado Ricardo Silva junto à MP, pretende mudar isso. A ideia foi uma solicitação de alguns Youtubers defensores da causa Previdenciária, entre eles o especialista em finanças João Adolfo de Souza.
A justificativa para acabar com o limite de contratos é que já possui a margem consignável que serve como um limite. No dia 29 de junho, quando a MP teve votação na Câmara dos Deputados, os representantes acataram essa emenda. Além disso, o Senado Federal também aprovou o fim do limite de linhas de empréstimos consignados.
Agora, basta que o Presidente Bolsonaro sancione para que a MP do aumento de margem e as emendas contidas nela, assim como o fim do limite de linhas de contrato, comecem a valer. O prazo para a sanção é 03 de agosto. Se ele não sancionar até essa data, ocorre a promulgação automática através do Presidente do Congresso Nacional, o Senador Rodrigo Pacheco.
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